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Ford desenvolve aplicativos wireless de saúde

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K. Venkatesh Prasad tem trabalhado em Detroit nos últimos 5 anocs numa inovação que poderia ser descrita para a próxima idéia louca que pode funcionar.

Como responsável senior de design de veículos e eletrônicas na Ford Research & Innovation, Prasad comanda o desenvolvimento de aplicativos comandados por voz e dispositivos wireless que permitiriam motoristas monitorarem sua própria saúde (incluindo doenças crônicas) enquanto dirigem.

Durante um painel no Wireless Health 2011 Academic and Research Conference em San Diego essa semana, Prasad disse que o desenvolvimento de tecnologiade saúde e bem-estar dentro dos carros é uma parte de um esforço maior de expandir as possibilidades do sistema de conectividade da Ford. "Tudo que estamos dizendo que conectar o celular ao carro apenas para tocar uma música é muito pouco" disse Prasad.

A iniciativa da Ford permanece em sua maioria em estágio de pesquisa. Ainda assim, a empresa mostrou um pouco de como o sistema funciona em um Ford Edge azul metálico parado do lado de fora da conferência. Usando dispositivo de reconhecimento de voz o "MyFord Touch", disponíveis em SUVs crossovers, o carro ofereceu ao motorista a medição de sua glicemia.

Ford tem trabalhado com a Medtronic para desenvolver um protótipo de medição de glicemia wireless capaz de se conectar aos dispositivos que a Medtronic produz para diabéticos, fazendo com que o sistema forneça informações úteis se os níveis de glicose do motorista estiverem muito altos ou muito baixos.

Ford está desenvolvendo um protótipo similar que detecta níveis de pólen e outros alérgenos, combinando com informações do GPS para oferecer informações aos motoristas com alergias, asma, resfriados e outras hipersensibilidades.

O trabalho na Ford recentemente, entretanto, está muito focado em expandir as possibilidades para outras áreas da saúde. "Por que 1 bilhão de carros pelo mundo hoje, com pelo menos 1 bilhão de pessoas neles, deveria estar isolado do potencial analítico que existe quando eles estão em casa ou vão ao hospital?"

Citando o CEO Alan Mullaly, Prasad diz que outras empresas que vem como fabricantes de carros com uma plataforma tecnológica e "a Ford Motor Company é uma empresa de tecnologia que também produz carros e caminhões".

Ford também tem procurado desenvolvedores de aplicativos por todo o EUA e Europa para trabalhar nessa plataforma. A "App Store" da Ford tem recebido muitas propostas, aumentando a probabilidade de carros acabarem se tornando "smartphones com rodas".

"Com essa plataforma se tornando mais desenvolvida, pode empoderar motoristas de várias maneiras novas", disse Anand Iyer, a presidente da WellDoc, uma startup que produz aplicativos de gestão de doenças crônicas.

Iyer e Prasad tem trabalhado nos últimos seis meses para integrar seus sistemas na nuvem para oferecer informações individualizadas a motoristas com asma e diabetes. Usando comando de voz, os usuários podem acessar e atualizar seus perfis na WellDoc para receber informações em tempo real ou acessar seu prontuário eletrônico.

Ambos Prasad e Iyer enfatizaram, contudo, que o valor dessa plataforma só irá aumentar quando de tornar um agregador de informações de fontes variafas. "O valor começa a crescer porque adiciona contexto" diz Iyer. Nesse sentido, Iyer diz que o software veicular tem muitas vantagens sobre um smartphone equipado com tecnologia de medição de glicemia, "o sistema pode questionar: o motorista está dirigindo assim por uma estrada ruim, muito tráfego ou por que está passando mal?"

Prasad estima que, no mundo, os motoristas gastem 2 bilhões de horas por semana indo de casa para o trabalho. "É muito tempo, e muitas oportunidades que conectar o planeta".

Algums estimam que motoristas americanos gastam 500 milhões de horas em seus carros indo e voltando do trabalho por semana. "Podemos usar esse tempo para dar informações, educar e até intervir na saúde do motorista".

Uma vez que Ford tiver a plataforma pronta, será distribuída para todo o mundo, "Vendemos carros no mundo todo exceto Antartica, e saúde não tem fronteiras, é importante em qualquer lugar".

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