Os portadores de oligospermia (homens com baixo nível de espermatozóides) do ABC terão a partir deste mês, no setor de reprodução humana da faculdade de medicina da fundação do ABC, uma nova tecnologia adquirida pela instituição para a solução da doença. O novo equipamento, que esteve em fase de teste durante o mês de abril, foi adquirido por aproximadamente US$ 60 mil, e é capaz de fecundar o óvulo com apenas um espermatozóide vivo.
A eficácia garantida vem do trabalho de uma micropipeta. O aparelho segura o óvulo, enquanto uma microagulha injeta o espermatozóide. De acordo com o médico responsável pela Reprodução Humana da Fundação do ABC, Caio Parente Barbosa, em condições normais o processo de fertilização In Vitro necessita de pelo menos 100 mil espermatozóides, enquanto no ICSI, um já é suficiente.
A instituição é a única que oferece esse tipo de tratamento na região. O custo em clínicas partículas varia de R$ 3 mil a R$ 7 mil reais, dependendo do tipo de tratamento. Já na Fundação do ABC, os honorários são custeados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), e os casais têm despesas apenas com o procedimento (R$ 550 para fertilização normal e R$ 750 com o ICSI) e medicação (no máximo R$ 300).
O setor de reprodução humana atende cerca de 10 casais por mês, com perspectiva de triplicar este número até o final do ano.
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