Cerca de 400 médicos reunidos em assembléia geral promovida pela Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Paulista de Medicina (APM), o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) e o conjunto das sociedades de especialidades médicas, definiram uma estratégia de atuação para tentar melhorar a qualidade do sistema de saúde suplementar. Os médicos fecharam uma pauta de negociação que inclui a garantia da autonomia no exercício da Medicina e uma urgente reposição de seus honorários, congelados desde 1996.
Caso as negociações não avancem, os médicos do Estado de São Paulo vão decidir ainda neste mês a data de uma paralisação de protesto. Os profissionais reclamam de pressões, por parte das empresas, para reduzir exames, internações e cirurgias, com o intuito de baratear ao máximo o tratamento.
Até o dia 18 de julho, os médicos pretendem mobilizar profissionais de dez Estados. O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Eleuses Vieira de Paiva, afirma que a intenção é ampliar a mobilização e realizar uma paralisação nacional, caso necessário.