A necessidade de profissionalização da gestão hospitalar, a busca por redução de custos e aumento da produtividade levou a White Martins, especializada em gases medicinais, a desenvolver um conjunto de soluções que auxiliam o gestor hospitalar a gerir serviços que não estejam ligadas a sua atividade-fim. A tendência a desospitalização levou o grupo, em 1999, a atuar na área de home-care com fornecimento de ventilação mecânica, oxigênio e outros serviços. A partir daí, o portfólio cresceu agregando as áreas de lavanderia hospitalar e construção e operação de estações de tratamento de efluentes e da água.
Para atender a esse mercado a White Martins anunciou a prestação de serviço também na engenharia clínica, área que tem ganhado espaço no âmbito hospitalar. Segundo o executivo da empresa, Marcelo Freitas, as soluções foram desenvolvidas a partir da identificação das necessidades do setor e que não estejam ligadas à atividade-fim do hospital. O principal objetivo é a redução de custos e otimização da produtividade. ?Não implantamos nada sem antes consultar o gestor do hospital. É ele quem nos mostra as dificuldades na administração do negócio. A partir daí buscamos novas oportunidades?, diz.
Freitas explica que as soluções em saúde representam um segmento relevante para a empresa. Atualmente, o setor de serviços representa cerca de 22% do faturamento. A meta é que esse número chegue a 25% até o final de 2005. ?Estamos investindo em desenvolvimento, tecnologia e principalmente na contratação de profissionais que ampliam as competências que a empresa já tem e as focam em outras estratégias?, explica.
Segundo ele, a engenharia clínica deve crescer nos próximos anos, já que a maioria das instituições de saúde do País não dispõe de um planejamento de seu acervo tecnológico, muito menos para o suporte técnico que esses equipamentos necessitam. Outro impulsionador do setor é a busca da acreditação hospitalar. ?Um software de gestão acompanha todas as informações da vida útil deste equipamento, oferecendo dados importantes como desempenho, manutenções recentes, capacidade de funcionamento?, ressalta.
Outra questão fundamental apontada pelo executivo é a economia que um serviço de engenharia clínica pode propiciar à instituição. ?O custo de aquisição de equipamentos médico-hospitalares representa, em média, 75% do valor da construção civil do hospital. A utilização errada ou a deterioração prematura do parque tecnológico pode ampliar ainda mais esses custos?, afirma Freitas. Questões como falta de aterramento, utilização errada de energia, má posicionamento dos equipamentos e até mesmo a climatização inadequada pode comprometer o desempenho do parque tecnológico. "A engenharia clínica possibilita o aumento da produtividade e receita do hospital, dedicação total da instituição para sua atividade-fim (o paciente), otimização das rotinas de trabalho, além de informações adequadas para processos de certificação de qualidade hospitalar?, conta.
Entre as soluções oferecidas pela White Martins em engenharia clínica, estão os diagnósticos das necessidades do hospital, avaliação dos contratos de compra e manutenção de equipamentos, assessoria técnica com engenheiros, tecnólogos e pessoal administrativo, acompanhamento de novas aquisições, entre outros.
Serviço:
White Martins, tel: 0800-7099000
Site: www.whitemartins.com.br