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Estudo faz mapeamento do coronavírus comparando com a taxa de mortalidade de doenças respiratórias em geral

Article-Estudo faz mapeamento do coronavírus comparando com a taxa de mortalidade de doenças respiratórias em geral

Estudo faz mapeamento do coronavírus comparando com a taxa de mortalidade de doenças respiratórias em geral

Artigo publicado pela revista da Faculdade São Leopoldo Mandic mostra panorama dos últimos seis anos no Brasil

InterAmerican Journal of Medicine and Health, publicada pela Faculdade São Leopoldo Mandic, traz em sua mais recente edição o estudo “Covid-19 em contexto: comparação com a mortalidade mensal por causas respiratórias nos estados brasileiros”, com as séries temporais de mortes causadas por doenças respiratórias entre 2014 e 2018.

Uma das propostas do artigo para mapear as consequências do coronavírus (Covid-19) no Brasil é calcular o que seria considerado o excesso de mortes a cada mês do ano em relação ao que seria esperado, tendo como base o número de mortalidade em anos anteriores em decorrência de doenças respiratórias. A alternativa é uma das soluções, especialmente nos locais onde não é possível realizar os testes necessários para comprovar o diagnóstico de cada caso de coronavírus.

O estudo mostra que a sazonalidade no Brasil é diferente em cada região e que o maior número de óbitos por causas respiratórias, entre 2014 a 2018, ocorreu no outono e no inverno. Entre os resultados observados, o artigo traz que o número de óbitos por conta do coronavírus, em março, representou 1,69% da média de óbitos por problemas respiratórios no Brasil, quando comparado ao mesmo mês de anos anteriores. Já na primeira quinzena de abril, esta proporção sobe para cerca de 24%, com o estado do Amazonas apresentando o quadro mais grave, com o registro de 103 mortes, o que acrescentaria 151% à média de anos anteriores.

A segunda maior proporção de mortes por Covid 19 em relação à média de óbitos respiratórios típicos é observada no Amapá (53,85%), seguida de Roraima (46,15%), Pernambuco (39,8%), São Paulo (39,2%), Rio de Janeiro (36,3%), Ceará (29,5%) e Distrito Federal (28,3%). Nos demais estados essa proporção é menor que 20%.

O artigo ainda destaca um comparativo dos efeitos da pandemia de influenza H1N1pdm09, que, no Brasil, causou um excesso total de 2.787 mortes respiratórias em 2009, das quais mais de 90% ocorreram nos meses de maio (início da pandemia), junho, julho e agosto.

InterAmerican Journal of Medicine and Health é uma publicação editada pela Faculdade São Leopoldo Mandic em um modelo publicação contínua de artigos e acesso aberto e gratuito aos leitores. A revista publica artigos nacionais e internacionais em inglês, português e espanhol sobre medicina e outras áreas da saúde: artigos originais, artigos de revisão, comunicações breves, cartas ao editor e relatos de casos. Em razão da pandemia de Covid-19 a revista criou uma Seção Especial: COVID-19 EM DEBATE e convida pesquisadores e profissionais de saúde a submeterem manuscritos de opinião relacionados ao tema, que serão processados em fast-track.