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Em meio às incertezas da pandemia, serviço de Business Intelligence pode ser um diferencial para gestores

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Especialista defende uso da tecnologia para dar suporte na tomada de decisões, principalmente num momento de crise, em que padrões de consumo e comportamento mudam o tempo todo

Com o crescimento do segmento digital durante a pandemia do novo coronavírus, investir em determinadas tecnologias pode ser um diferencial no mercado. É o caso do Business Intelligence, mais comumente conhecido como BI ou inteligência de negócios. Referente ao processo de coleta, organização, análise e monitoramento que sirvam de suporte para a gestão de negócios, o conceito tem ganhado força durante a crise.

De acordo com Márcio Jorge, diretor de inteligência da ZAHG, empresa especializada em inteligência digital, referência no Brasil, lançar mão de BI nesse momento de incertezas é fundamental para entender os novos padrões de consumo e comportamento dos consumidores que estão surgindo, incluindo novos produtos, e saber como utilizar isso para se antecipar à tomada de decisões importantes para o negócio, principalmente no segmento digital.

“Uma equipe de Business Intelligence com expertise e ferramentas tecnológicas adequadas consegue realizar estudos que podem prever perdas e lucros das marcas, atribuindo o peso que determinados investimentos exercem sobre os resultados em suas vendas. Conseguem fazer análises precisas a respeito do público mais qualificado e eficiente para cada produto anunciado, estabelecendo jornadas de consumo, relações entre canais de comunicação, efetividade de navegação nos sites dos clientes, sejam eles voltados ao branding ou e-commerce”, avalia.

Para o especialista, apesar do conceito de BI ter se popularizado nos últimos anos, a essência por trás vem de longa data. “Era o antigo departamento de Pesquisa de Mídia dentro das agências, em que acontecia a análise de dados de audiências de meios eletrônicos e impressos, segmentos de públicos, informações econômicas, de vendas de produtos, entre outros, e que davam suporte ao planejamento de mídia. Era papel desse departamento conseguir ler e interpretar as melhores opções de escolhas de canais para a campanha e auxiliar as equipes que criavam e executavam as estratégias de compras de espaços de mídia. Hoje, o pensamento da Pesquisa de Mídia sobreviveu e se transformou em algo muito poderoso, principalmente no mundo digital, que é o BI. Pode-se dizer que é o farol que guia o planejamento estratégico de gestores nesse nevoeiro de dados existentes”, explica Márcio Jorge.

Ainda segundo o especialista, existe um universo inteiro a ser explorado e desenvolvido no que se refere ao BI, além de barreiras a serem ultrapassadas no que se refere ao campo da análise de dados de comportamentos do consumidor. “Esse e outros temas tornam-se cada dia mais complexos quando jogamos a luz da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) sobre eles. O desafio do BI é desenvolver a acuracidade da análise, respeitando a privacidade individual do cidadão, e essa não é uma tarefa que possa ser considerada nem de perto como fácil, mas o caminho está e continuará sendo percorrido para isso”, sinaliza.