Segundo o Ministério da Saúde, os atendimentos ambulatoriais no SUS (Sistema Único de Saúde) por acidentes domésticos — aqueles que não necessitam de internação, como lesões ósseas — registraram crescimento de 303% em pessoas de 0 a 15 anos em 2020, se comparado a 2019. Esse aumento refletiu na expansão da Fix it, startup que desenvolve soluções, por meio da impressão 3D, que auxiliam no procedimento de fraturas e na recuperação de casos pós-cirúrgicos, que em 2020 obteve um crescimento de 350%.
“Ganhamos mais consistência no negócio e seu modelo. Tivemos vários aprendizados e amadurecimento constante durante o ano”, pontua Felipe Neves, CEO e cofundador da Fix It. Ainda de acordo com o INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), divulgado no segundo semestre de 2020, apesar da suspensão das cirurgias eletivas durante 4 meses, houve mais de 3 mil cirurgias no período da pandemia.
Em busca de reverter o cenário atual das alas de ortopedia dos hospitais e clínicas, os imobilizadores articulares da Fix it são feitos de plástico termomoldável e biodegradável. Além disso, possui um design inovador, que facilita na hora de imobilizar o paciente de forma rápida, e ainda diminui a produção de lixo hospitalar.
Para 2021, a startup prevê crescimento de 150%. “Continuaremos buscando conhecimento em diversas áreas. Acreditamos na importância da ciência e cada vez mais vamos investir em estudos voltados relacionados à área da ortopedia. Também estamos nos preparando para uma nova rodada de investimento e levar nossa empresa para além do território nacional”, conta Felipe Neves.
Atualmente a marca também está em operação no Paraguai, Argentina e Uruguai, além de todo o território nacional.
