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Pesquisas devem ampliar vacinas para tratar o câncer

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O oncologista Ramon Andrade de Mello lembra que essa opção já existe para tratar alguns pacientes com câncer de próstata

As pesquisas de vacinas para tratamento do câncer devem trazer novas opções para os pacientes oncológicos. Alguns casos de tumores de próstata já contam com uma vacina, e outras já estão em testes para combater o câncer de mama.

"Os recentes estudos com o RNA mensageiro nas vacinas contra a Covid-19 são um dos caminhos possíveis para aplicação no tratamento do câncer. Um dos diferenciais desse método é facilitar a criação de vacinas específicas para cada paciente", explica o oncologista Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), da Uninove e da Escola de Medicina da Universidade do Algarve (Portugal).

Essas novas vacinas induzem o sistema imunológico atacar as células tumorais do corpo. "A sua produção parte de uma biópsia do tumor do paciente. Em seguida, é feito o sequenciamento do seu genoma para o desenvolvimento de uma molécula de RNA para codificar as proteínas que respondem pelas mutações das células normais, que posteriormente se tornam cancerosas", explica o pesquisador da Unifesp.

Ramon de Mello esclarece que as vacinas para tratamento do câncer também podem ser combinadas com outras substâncias ou células adjuvantes: "Isso vai ajudar a estimular a resposta imunológica. Os cientistas acreditam que as células com memórias especiais, presentes no sistema imunológico, ajudem a fazer com que a vacina continue respondendo por muito tempo após sua administração".

Sobre Ramon Andrade de Mello

Oncologista clínico e professor adjunto de Cancerologia Clínica da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ramon Andrade de Mello tem pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Câncer de Pulmão no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra) e doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).

O médico tem título de especialista em Oncologia Clínica, Ministério da Saúde de Portugal e Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Além disso, Ramon tem título de Fellow of the American College of Physician (EUA) e é membro do Comitê Educacional de Tumores Gastrointestinal (ESMO GI Faculty) da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology - ESMO), Membro do Conselho Consultivo (Advisory Board Member) da Escola Europeia de Oncologia (European School of Oncology - ESO) e ex-membro do Comitê Educacional de Tumores do Gastrointestinal Alto (mandato 2016-2019) da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology - ASCO).

O oncologista é do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital 9 de Julho, em São Paulo, SP, e do Centro de Diagnóstico da Unimed (CDU), em Bauru (SP).

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