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Semana da Saúde: 3 usos da IoT

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Monitoramento de pacientes crônicos e informação em tempo real são dois deles; tecnologia é capaz de economizar até 30% do tempo dos profissionais de Saúde

Em 2019, mais de 40% das entidades de Saúde usarão algum tipo de biossensor com capacidade de Internet das Coisas (Internet of Things, ou IoT), como forma de medir passivamente sinais dos pacientes. Segundo estudo da IDC, a coleta em tempo real de dados obtidos via Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) e geolocalização em dispositivos IoT deve economizar até 30% do tempo dos profissionais de Saúde, que encontrarão subsídio para a tomada de decisão. Entender o motivo é simples, como explicou Avi Zins, diretor executivo da Associação Brasileira de CIOs Saúde (ABCIS), durante a 1ª Semana da Saúde*.

De acordo com ele, IoT presume uma conexão universal, de qualquer objeto, em qualquer horário e em qualquer lugar, ao ambiente da internet (usando hardware, software, aplicativos e arquitetura padrão). “Ao levarmos esses conceitos para a área de Saúde, enxergamos um inúmero contingente de wearables ou healthwears, objetos que “vestimos” em nossos corpos e que por meio deles conseguimos medir, diagnosticar e, até, atuar terapeuticamente”, diz Zins.

Além disso, surge um volume grande de health-ons - produtos injetáveis, que permitem de dentro do corpo medir, diagnosticar e atuar ainda mais terapeuticamente na saúde individual. “Isso cresce por conta da chamada nanomedicina [junção da medicina e da nanotecnologia], e ao foco, cada vez maior, de diminuir a invasividade dos procedimentos clínicos”, completa.

Veja, a seguir, três usos da IoT nas instituições de Saúde:

  1. Monitoramento de pacientes crônicos

Inclui o acompanhamento dos sinais vitais (eletrocardiograma, açúcar no sangue, oximetria, pressão etc.), melhorando a qualidade da saúde do paciente, ajudando no tratamento e reduzindo o número de internações. “O monitoramento pode ser feito em tratamentos de pessoas viciadas, por exemplo, em bebidas e fumo ou em ações específicas, como gravidez de risco, asma, hipertensão, obesidade e Parkinson”, explica Zins. No caso de pessoas com a doença de Parkinson, por meio de registro de temores e do local em que se encontram, os sensores enviam as informações ao médico, que pode identificar o avanço da doença e como ela reflete na vida do paciente, garantindo um tratamento melhor e personalizado.

  1. Controle e monitoramento de exercícios físicos

Diversas soluções dão ao paciente a possibilidade de ter uma ideia melhor sobre seu estado de saúde, educando-o sobre a importância de manter uma dieta saudável e se exercitar frequentemente. Com o uso de um relógio, os pacientes podem monitorar os batimentos cardíacos durante exercícios, controlando a intensidade dos movimentos. Como exemplo há  os wearables, ou vestíveis, como Fitbit, um tipo de pulseira que monitora sinais como frequência cardíaca e qualidade do sono do usuário.

  1. Informação em tempo real

    Com a IoT integrada ao PEP, o médico pode obter em tempo real e a qualquer hora e local, informações de todo o histórico do paciente e suas condições atuais. A conexão entre uma base de dados de conhecimento e o PEP auxilia na educação continuada dos médicos, o que reflete diretamente na qualidade do atendimento e em sua relação com o paciente.

Assista à entrevista Desbravando a IoT em Saúde e saiba:

  • Como a IoT muda a dinâmica de trabalho nos atendimentos;
  • O que é necessário para que o corpo clínico esteja preparado;
  • Como o trabalho dos enfermeiros, patologistas e até médicos pode ser substituído em algum grau pela IoT.

*A Semana da Saúde, evento virtual organizado pelo portal Saúde Business e pela MV, com apoio estratégico de conteúdo da essense, foi realizada de 4 a 7 de abril de 2017 e mostrou as principais tendências tecnológicas que estão revolucionando o setor de Saúde.

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