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BenCorp explica quais são as doenças que mais impactam no ambiente de trabalho

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Como você prepara a sua empresa para lidar com doenças ocupacionais?

Aliás, você sabe o que é considerada uma doença ocupacional?

Os riscos ocupacionais estão presentes em qualquer tipo de operação que envolva trabalho, independente do segmento ou forma de atuação. Falar sobre as doenças ocupacionais é vital para saúde do colaborador, mas também essencial para a saúde da empresa e nem sempre os gestores ou dirigentes da equipe estão cientes de que podem estar expostos a algum tipo risco.

Qual é a definição de Doenças Ocupacionais?

As doenças ocupacionais são aquelas desencadeadas durante a atividade laboral, ou seja, enquanto está exercendo o trabalho. A atribuição de doença ocupacional é reconhecida em duas situações, que inclusive parecem ter a mesma definição, mas não tem, são elas: doença profissional e doença do trabalho.

Doença profissional: são aquelas que o indivíduo desenvolve por ação da atividade laboral, ou seja, surge enquanto o profissional realiza sua atividade e não tem influência externa, é apenas relativa a ocupação do profissional.

Doença do trabalho: neste caso, são causadas pela condição de ambiente ao qual o profissional fica exposto enquanto realiza sua atividade laboral.

O Brasil tem sido um dos países com os mais altos índices de afastamentos do trabalho, de 2012 a 2018 foram mais de 4,5 milhões de notificações sobre acidentes do trabalho (catweb SP), sendo que milhares estão relacionados a doenças ocupacionais ou do trabalho , segundo os dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho – SmartLab (tabela de perfil dos afastamentos conforme os tipos de doenças, fonte).

As empresas, especialmente os membros do RH estão olhando com mais cuidado para estes riscos ocupacionais aos quais os trabalhadores estão expostos, principalmente porque a gestão humana está no centro da retenção de talentos nas organizações. Ninguém quer perder bons profissionais, principalmente deixá-lo afastado por alguma doença adquirida no ambiente de trabalho.

As chamadas doenças ocupacionais:

Nós reunimos algumas das doenças que podem afetar a atividade laboral:

  • LER/DORT (Lesão por Esforços Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho),
  • Catarata/Cegueira temporária ou definitiva
  • Perda temporária (ou definitiva) de audição,
  • Câncer de pele,
  • Transtornos psicossociais (depressão/ansiedade/stress pós-traumático),
  • Dorsalgias/hérnias de disco

O que não é doença ocupacional:

Já que estamos abordando as nuances das doenças ocupacionais, é importante também saber o que não é. Para clarificar o que pode não ser uma doença ocupacional precisamos pensar no nexo de causalidade, ou seja, qual o vínculo fático que liga o efeito à causa.

A própria lei já estabelece prerrogativa sobre o que não é considerado uma doença profissional, vejamos:

Doença degenerativa: estas são doenças que em geral, irão surgir de maneira natural e comprometem o organismo causando uma deterioração do corpo (ou parte dele).

Inerente a grupo etária: assim como a doença degenerativa, são aquelas doenças que surgem de forma natural e que atingem certa faixa etária, como por exemplo: parkinson ou alzheimer.

Doença endêmica: são infecciosas, mas na grande maioria reservada a uma região ou área específica.

Ações educativas podem diminuir a incidência de doenças ocupacionais:

É claro que quando falamos sobre doenças, é impossível falar que uma ação irá ocasionar o não surgimento de uma patologia. Mas, com certeza as ações educativas dentro da empresa vinculadas às atividades de promoção da saúde podem incentivar e estimular uma melhora da qualidade de vida, o que naturalmente será benéfico para o indivíduo.

Vamos a algumas ações que empresa pode realizar para estimular a melhora da qualidade de vida, consequentemente fortalecendo a saúde do colaborador o que diminuirá o risco ocupacional:

  • ginástica laboral. Oferecer benefícios preventivos e corretivos. Ajustar a postura, melhorar a flexibilidade, aumentar interação nas equipes e reduzir o absenteísmo são uns dos benefícios obtidos.
  • avaliação ergonômica. Ajustes ergonômicos são previstos por lei, mas também auxiliam na valorização profissional, prevenção de doenças ocupacionais, redução do absenteísmo, melhora da produtividade, entre outros.
  • incentivo a prática de atividades físicas e combate ao sedentarismo. Divulgação dos benefícios da prática de exercícios, intervenções individuais e coletivas focando nas mudanças de comportamento, campanhas de corrida/caminhada, facilitar o acesso a locais para práticas de atividades físicas no tempo livre.
  • pausas programadas. Dar um tempo intensifica as atividades mentais, alivia o estresse, eleva a concentração, aumenta a criatividade e melhora a tomada de decisões. Usar as pausar para andar, meditar ou praticar técnicas de respiração são boas opções.
  • incentivo ao consumo de água. A hidratação correta melhora o funcionamento do intestino e evita problemas renais. Oferecer squeeze, divulgar aplicativos que lembram a ingestão de água e disponibilizar águas saborizadas, são opções boas para estimulo do consumo de água.
  • incentivo ao consumo de frutas, verduras e legumes. O consumo de vegetais favorece a redução do peso e previne doenças crônicas. Propagar os benefícios, ofertar frutas ou descontos em hortifrútis e pequenas alterações nos cardápios dos restaurantes são ações possíveis e eficazes.
  • estimulo a prática de meditação. Meditações de atenção plena já estão claramente associadas a prevenção do estresse e ansiedade. Cada vez mais empresas têm adotado esta prática para melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores.