Buscando o crescimento no setor, a Agfa Healthcare quebra paradigmas e traça uma nova estratégia de negócio. Se antes a empresa só enxergava hospitais com grande capacidade de investimento e redes de medicina diagnóstica como potenciais compradores das soluções de PACS e RIS, agora ela ajusta suas lentes e vislumbra novos nichos de mercado a serem desbravados. Clínicas de pequeno e médio porte e unidades públicas de saúde estão no alvo da companhia.
"Já vínhamos estudando o potencial desses nichos de mercado. Vimos que com soluções específicas podemos atender a demanda desse segmento por qualidade e crescer em mercado e em receita por volume de negócios fechados", analisa Wilson Robson Miguel, gerente de vendas de TI. Com a estratégia, a Agfa pretende obter um crescimento de 20% nos resultados.
Para atender a essa demanda, o primeiro passo foi adequar economicamente as soluções. A empresa criou pacotes de sistemas para atender às necessidades específicas de cada cliente. "A qualidade do produto é a mesma, o que muda é a capacidade operacional dos sistemas. Essas instituições realizam um volume menor de exames, e readequando o nosso portfólio podemos atendê-las", acentua Miguel.
Outro ponto essencial que contribuiu para a viabilidade da estratégia foi a rede de atendimento da Agfa. Com uma estrutura de venda e de suporte técnico presente em grande parte do País, a empresa pôde buscar um maior número de clientes e ter mais capilaridade.
Dentro da nova proposta, a Agfa Healthcare já conta com três novos parceiros: o Hospital Universitário de Cajuru, no Paraná; o Hospital Universitário de Botucatu, ligado à Universidade Estadual de São Paulo; e a Clínica Radiológica Santa Lúcia, em Minas Gerais. Os projetos incluem a instalação dos sistemas de informação PACS e RIS, estações de diagnóstico e sistemas de digitalização de raio-x (CR), além de treinamento.
"Apostamos em dois movimentos do mercado. Um deles é a onda de fusões e aquisições que torna a competição cada vez mais acirrada entre os centros de diagnóstico e entre os hospitais; e a outra é a constante busca por qualidade por parte dos hospitais, tanto públicos como privados. Cabe a nós fornecedores identificar as necessidades de cada um deles e buscar atendê-las com a solução ideal", conclui o executivo.