Nesta terça-feira foi inaugurado o primeiro Hospital Oftalmológico do ABC. O empreendimento pertence ao grupo H.Olhos, que também detém 6 clínicas CERPO e o Hospital Oftalmológico Paulista. Foram investidos cerca de R$ 32 milhões de reais em equipamentos de última geração e na reestruturação do prédio em São Bernardo. O edifício conta com 12 andares e foi pensado para reunir todo o fluxo de atendimento de um paciente na área oftalmológica. Além de consultas, o Hospital de Olhos do ABC conta com pronto-socorro 24h, centro cirúrgico e diagnóstico.
“Quanto mais trabalhamos, mais sorte temos” disse William Fidélix sócio-diretor do H.Olhos. Segundo ele, o hospital tem capacidade para 12 mil consultas, 13 mil exames e 3 mil cirurgias mensais, ao todo o grupo realiza cerca de 65 mil procedimentos por mês.
Ao longo do tempo, eles observaram que 32% dos pacientes que realizavam procedimentos cirúrgicos na unidade de São Paulo, eram do ABC. Esse fato, aliado com as raízes dos diretores de Santo André, foram propulsores para a decisão de implantar a segunda unidade do hospital nessa região. São Bernardo foi uma escolha estratégica pelo fácil acesso.
Um ponto interessante é que o hospital também disponibiliza a sua infraestrutura para corpo clínico externo. Ou seja, um profissional não vinculado à rede pode, mediante aprovação, utilizar as instalações da empresa.
O foco do hospital oftalmológico é oferecer tecnologia e conforto aliado ao bom atendimento, para que os pacientes se sintam acolhidos em qualquer ambiente. Por exemplo, no andar de centro diagnóstico, onde se realiza a dilatação, há uma iluminação diferenciada dos outros setores, com menos luz para maior comodidade do paciente
Outro cuidado é a implantação de um sistema de monitoramento dos pacientes que passam por cirurgia compartilhado com os acompanhantes. Isso significa que a companhia pode saber, através de uma tela, o status do andamento do procedimento. De acordo com as explicações da visita guiada, em intervenções, o tempo máximo de permanência nas dependências do hospital é de 4h, desde a recepção até a liberação da enfermaria, já que o efeito da sedação pode permanecer por 2h.
Em comunicado à imprensa, o executivo disse que a estimativa para o crescimento de procedimentos cirúrgicos na rede é de 30% neste ano, e que duplique em cinco anos. “Prevemos que até o fim deste ano sejam realizadas 700 cirurgias por mês” finalizou.
