faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Alagoas aceita acordo, enquanto Paraíba mantém greve

Article-Alagoas aceita acordo, enquanto Paraíba mantém greve

Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, aposta no diálogo para solucionar os problemas de gestão na saúde pública

Em reunião nesta quinta-feira, 23, a categoria médica solicitou ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, intervenção em outras regiões do nordeste, como Paraíba. Além disso, a classe reivindicou uma revisão na tabela de preços dos procedimentos médicos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo o Ministério da Saúde, todas as propostas serão avaliadas. Nesta semana, a agenda do ministro esteve focada na resolução da greve no nordeste. Entre reuniões com os governos estaduais, a principal ferramenta para a resolução da questão até o momento é o diálogo.
O surto de manifestações em prol do aumento salarial de médicos e servidores públicos no nordeste gera resultados positivos para a categoria em Pernambuco e Alagoas.
O estado de Alagoas passou por uma greve que durou cerca de 3 meses. Após repasse de R$ 26 milhões do governo federal, o reajuste acertado com a categoria foi de 39,31% no salário dos médicos.
O piso passa de R$ 850 para R$ 1,05 mil. A proposta prevê um montante de R$ 1,2 milhão e será repassado à categoria em cinco parcelas: agosto, outubro, fevereiro, março e abril do próximo ano.
De acordo com o Sindicato dos Médicos do Estado, a greve continuará até o dia 3 de setembro, por conta de algumas decisões desfavoráveis e questões jurídicas.
Em Pernambuco, a paralisação durou pouco mais de 15 dias, mas os médicos retomaram o trabalho no início deste mês, quando aceitaram o reajuste de 26% oferecido pelo governo do estado.
Paraíba - O tom da greve na Paraíba é diferente das demais, afinal a reivindicação é direcionada para o custo dos procedimentos de cirurgias cardiovasculares. Há cerca de uma semana, as duas instituições que realizavam este tipo de procedimento pelo SUS suspenderam as atividades. As duas unidades respondem por 35 cirurgias mensais.
A gestão do atendimento pelo SUS foi municipalizada na região, portanto o papel do Estado é regulador. As questões que envolvem recursos para as cirurgias cardiovasculares estão sob a responsabilidade da Secretaria Municipal da Saúde.
De acordo com a Cooperativa dos Cirurgiões da Paraíba (Coopcir), ainda não houve negociação com a categoria. No início desta semana, o Ministério da Saúde liberou R$ 12,3 milhões para a Paraíba. Porém, o município não informou nenhum repasse, até o momento.