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Novas tecnologias para solucionar desafios emergentes: biotecnologia e covid-19

Article-Novas tecnologias para solucionar desafios emergentes: biotecnologia e covid-19

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Na linha de frente do combate ao SARS-CoV-2, estão as ciências médicas e a biotecnologia aplicada a saúde, com o desenvolvimento de vacinas e produtos que buscam reduzir a transmissão epidemiológica do agente causador da covid-19.

Sob intensa demanda de tecnologia e de pessoas capacitadas, especialistas apontam para o efeito duradouro e generalizado que covid-19 ocasionou. São dezenas de empresas do setor que pivotaram para atender um mercado aquecido e a ajudar a sobrepujar uma problemática intensa. Com isso, a consequência foi a atração do interesse de investidores em empresas do segmento, o que gerou um expressivo aumento dessas companhias e startups. Um exemplo disso é o que vivo na startup onde atuo, que tem como missão transformar a abordagem para doenças crônicas e de relevância e justamente por isso tem se destacado nessa oportunidade aberta pelo mercado.

Desde o início do ano, estamos observando que o interesse de empresas nacionais que querem desenvolver produtos contra a pandemia quadruplicou, assim como o número de clientes e o investimento dessas empresas em tecnologia para combater o vírus triplicou.  Hoje as mesmas empresas gastam três vezes mais com pesquisa de combate a microrganismos do que antes da pandemia da covid-19. Em nossas demandas atuais, houve um aumento de 65% no segmento de nanopartículas com efeito virucida contra o causador da covid-19.

O Visto.bio, por exemplo, spray antisséptico para ser aplicado no ar, foi feito a partir de um estudo e detalhadas pesquisas para se chegar no objetivo de tornar-se um produto capaz de eliminar o SARS-CoV-2 e tem tido resultados bastante otimistas. O Sterilair STR-4 também seguiu nessa linha: debruçando-se em pesquisas com esse propósito, o equipamento esteriliza o ar para diferentes microrganismos como fungos, ácaros, bactérias e vírus.

Muitos acreditavam que a vacinação da população colocaria em segundo plano o senso de necessidade de produtos que combatem a doença. Porém, temos reportado que, mesmo após a imunização, os hábitos sociais de higiene das pessoas têm mudado, e a preocupação com estes bens de consumo continua em crescimento. Por aqui, continuamos trabalhando em estudos para fomentar a biotecnologia a favor da melhora da medicina no país e no combate a doenças e mazelas que afligem populações de países em desenvolvimento, deixando um legado no setor biotecnológico.

Sobre o autor

Aruã Prudenciatti é fundador e CEO da CROP Biotecnologia, startup da área