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Médicos: comecem 2017 reduzindo o volume de papel

Article-Médicos: comecem 2017 reduzindo o volume de papel

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A certificação integrada ao prontuário eletrônico oferta uma mobilidade maior para os médicos, pois a assinatura digital pode ser armazenada no próprio smartphone.

O início do ano é a época propícia para organizar a gestão de clínicas. O médico pode separar os documentos que serão armazenados daqueles que podem ser jogados fora, abrindo espaço no local para garantir um melhor atendimento aos pacientes. Porém, mais do que analisar papéis, é possível iniciar 2017 com uma transformação na administração do consultório: basta adquirir um prontuário eletrônico com certificação digital.

De acordo com dados mais recentes do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), mais de 2,7 milhões de certificações digitais foram emitidas no Brasil entre janeiro e outubro de 2016. O número é semelhante ao registrado no mesmo período de 2015 e muito maior do que em 2014 – na ocasião, foram emitidos 2 milhões de certificações nos dez primeiros meses do ano.

E como o certificado digital impacta seu consultório?

Segundo a resolução 1821/07 do CFM (Conselho Federal de Medicina), a substituição do atendimento em papel só pode ser realizada com um prontuário eletrônico que atende aos requisitos da Certificação SBIS-CFM, com Nível de Garantia de Segurança 2 (NGS-2).

Dessa forma, a clínica é autorizada pelo CFM a eliminar completamente o armazenamento de dados em papel – desde que utilize um prontuário eletrônico com certificação NGS-2. Assim, a utilização do certificado digital em sistemas de prontuário eletrônico não só permite a substituição total dos documentos em papel, como também aumenta significativamente a segurança dos dados do paciente. Esta tecnologia já é adotada em grandes hospitais e começa a ganhar espaço nas clínicas e consultórios médicos.

Esta popularização se deve a integração da tecnologia de assinatura digita com sistemas de prontuário eletrônico. Os profissionais de saúde podem simplesmente abrir mão do papel. Todos os processos clínicos são registrados, assinados e armazenados no meio eletrônico – sem papel e carimbo, mas com validade jurídica garantida pela assinatura digital proveniente da certificação. Assim, o médico fica livre da impressão de documentos e de fichas manuscritas, pois todos os documentos mais importantes estarão armazenados na nuvem, como as receitas e histórico do paciente.

Além disso, a certificação integrada ao prontuário eletrônico oferece uma mobilidade maior para os médicos, pois a assinatura digital pode ser armazenada no próprio smartphone. Dessa forma, ele consegue acessar e assinar documentos mesmo não estando presente na clínica. Ideal para profissionais que viajam a congressos ou atendem em diferentes clínicas e hospitais.

Em 2017, mais do que arrumar a gestão, o médico sabe que precisa cuidar do ativo mais valioso que possui: o atendimento humanizado e eficiente dos seus pacientes. Com um prontuário eletrônico integrado à certificação digital, ele dá o primeiro passo para isso.

* Tiago Delgado é sócio-fundador da Medicina Direta, empresa especializada em gestão e serviços digitais para clínicas e consultórios