O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata, disse ontem (13) que é possível prevenir os casos de infecção hospitalar com um trabalho conjunto entre as vigilâncias sanitárias estadual e municipal e as comissões de combate a infecção dos hospitais.
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Um levantamento feito pelo Ministério Público do Estado de São Paulo e pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), divulgado hoje, apontou que 118 hospitais paulistas apresentam falhas no controle de infecção hospitalar.
“Esse levantamento feito pelo Conselho Regional deve ser levado às vigilâncias sanitárias para que possam atuar junto a nesses 118 hospitais que apresentaram problemas para vermos o que pode ser feito”, disse o secretário.
Segundo o secretário, mais um problema a ser combatido é o do despreparo dos profissionais de saúde. De acordo com Barradas, 80% dos casos de infecção hospitalar a causa é de má conduta do profissional. “É aquela enfermeira que, atendendo um paciente, não lava as mãos e vai atender de imediato outro paciente”, afirmou.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que a infecção hospitalar “é um problema no mundo inteiro” e que, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adotou critérios a serem seguidos pelos hospitais, entre eles, a da obrigatoriedade da existência de uma comissão de infecção hospitalar.
“O que deve ser feito é o dever de casa. Todos os hospitais devem ter comissões de infecções hospitalares estruturadas e organizadas e que realizem permanente e cotidianamente o protocolo para que se possa prevenir”, disse.
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