Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a disponibilidade de equipamentos que utilizam imagens para identificar doenças no sistema público de saúde está no limite das recomendações do ministério da Saúde, mesmo tendo crescido 38% entre 2000 e 2005.
O estudo mostra que existem no país 4,9 unidades de tomografia computadorizada por 1 milhão de habitantes. A relação está abaixo da oferta dos planos de saúde (30,8 por 1 milhão) e da média verificada em estudo com 16 países, de várias regiões, avaliados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No Brasil, está relação está 1 para cada 1 milhão de habitante – também distante do ideal. A média dos países pesquisados pela OCDE é de 6,6 aparelhos para cada grupo de 1 milhão de pessoas e, na rede privada, essa relação é de 10,7 para cada 1 milhão.
Além disso, a distribuição dos equipamentos é mais carente nas regiões Norte e Nordeste. O percentual de tomógrafos nessas regiões (0,5 e 0,6 por 1 milhão) é a metade da proporção nas regiões Sul e Sudeste.
O IBGE também levantou uma pesquisa sobre o número de cesarianas realizadas no País. Este método representa 43 % dos partos no país, índice considerado alto e distante do ideal recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o documento, nas regiões Sul e Sudeste foram realizados, percentualmente, o maior número de cesarianas, em 2006. Na Região Norte, foi registrado o menor percentual.
No sistema público de saúde, as cesáreas são 26% dos partos, ainda acima da recomendação da OMS, que defende o percentual de 15% para este procedimento entre o total de partos.
*Com informações da Agência Brasil  
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