O Ministério da Saúde tenta adaptar as unidades de saúde pública aos rápidos avanços da nova gripe (H1N1) no País. A nova recomendação do Ministério aos Estados e municípios é de que separem na emergência de hospitais pacientes com sintomas de gripe e outros problemas respiratórios dos demais atendimentos. Ação que já vem sendo realizada por hospitais no Rio Grande do Sul onde suspeitos de estarem contaminados com a gripe suína são atendidos em contêineres montados fora do hospital. Segundo o Ministério da Saúde, a separação é importante para evitar contágio.
Outra nova medida é a possibilidade do Ministério da Saúde adotar um critério em conjunto com outros países, começando com os membros do Mercosul. A intenção é calcular a letalidade da nova gripe em união com nações vizinhas, que se reunirão ainda esta semana. A padronização começaria na identificação de mortes por gripe suína, pois existem casos em que a morte do paciente não tenha sido motivada pelo vírus, embora ele esteja presente.
Novas orientações externas sobre como os países afetados devem agir em relação à pandemia vem principalmente da Organização Mundial da Saúde (OMS), que avisou que a contagem de casos individuais não é mais essencial para seguir o nível ou a natureza do risco causado pelo vírus pandêmico ou para dar indicações sobre a melhor resposta para a doença. A OMS pediu, no entanto, que os países afetados acompanhem de perto fatos incomuns que possam mostrar um agravamento da letalidade do vírus. O número de mortes causadas pela nova gripe já passou dos 700, segundo a OMS.