O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, anunciou nesta terça-feira (17) a assinatura de portaria que lança as diretrizes nacionais que vão organizar os serviços prestados aos pacientes otimizados na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria será publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira.
De acordo com material de divulgação encaminhado pelo Ministério da Saúde, a portaria orienta as unidades de saúde a formarem equipes multiprofissionais e especializadas e a organizarem estrutura física adequada para o acolhimento integral a esses pacientes, que receberão bolsas coletoras e serão acompanhados por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas.
“Nossa tarefa é contribuir para acabar com o preconceito e propiciar as condições para que as pessoas ostomizadas possam levar suas vidas da melhor maneira possível”, disse o secretário.
Alberto Beltrame observou que a portaria, por si só, não tem poderes para alterar a realidade do ostomizado, mas constitui uma ferramenta poderosa a ser utilizada pelos gestores do SUS. “Queremos tornar o sistema mais caloroso, receptivo e acolhedor para essas pessoas.”
Com as novas diretrizes, de acordo com o Ministério da Saúde, as equipes de atendimento à pessoa ostomizada do SUS serão formadas de acordo com a complexidade dos casos. A equipe mínima (Atenção às Pessoas Ostomizadas 1) será formada por um médico, um enfermeiro e um assistente social. A equipe de nível 2, para pacientes que apresentarem complicações ou precisarem passar por cirurgia de reversão, poderá contar com psicólogo, nutricionista e médicos especializados em proctologia, urologia, cirurgia, gastroeterologia e oncologia.
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