Uma das premissas básicas do Sistema Único de Saúde é a municipalização das ações e serviços. Dessa forma, depois das eleições de 2012, a FH quer saber o que os gestores esperam da nova gestão municipal do SUS nos próximos quatro anos?,13, ,13,Alfredo Martini, Diretor Geral do Hospital São Rafael, localizado em Salvador (BA),13,“A gestão da Saúde Pública será um grande desafio para o novo prefeito. Entidades filantrópicas, como o São Rafael, são importantes parceiras no atendimento à população, pois Salvador não possui hospital municipal. A condição das unidades básicas, o acesso às emergências e o encaminhamento aos hospitais devem ser revistos em oferta e em distribuição geográfica. Outro desafio é o orçamento da saúde para unidades próprias e contratadas. Dois graves problemas: o volume de recursos e a inadimplência”,13, ,13,Antonio Carlos Forte, Superintendente da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo,13,“Espero fortalecer a parceria entre a Santa Casa de São Paulo e a Prefeitura, criando canais de relacionamento que possibilitem um planejamento em conjunto, sugerindo propostas e soluções para os problemas da cidade de São Paulo, em especial ao sistema de referência e contra referência entre os hospitais e a rede de saúde e, que seja dada continuidade aos contratos das Organizações Sociais Municipais, analisando em conjunto com as organizações gestoras os reajustes dos contratos e eventuais alterações de diretrizes. Espero, no geral, que a cidade tenha uma gestão participativa e eficiente em todas as demais áreas, enfatizando saúde, educação e mobilidade urbana”,13, ,13,Paulo Roberto Mergulhão, presidente da Pró-Saúde – Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar,13,“No Brasil existe o Sistema de Gestão da Atenção Básica e o da Gestão Plena do Sistema. A maior parte dos municípios está habilitada para a gestão de Atenção básica visto que dos 5.565 municípios brasileiros mais de 70% possuem menos de 30 mil habitantes. Entendemos que se estas cidades desenvolverem de maneira adequada a atenção básica, grande parte dos problemas será minimizada, pois sabe-se que mais de 80% das urgências e emergências são casos mal resolvidos. Na Gestão Plena (que inclui atendimento hospitalar, vigilância sanitária, epidemiológica, regulação, auditoria e gestão dos recursos financeiros), os leitos apresentaram redução de 10,7% de 2006 para 2010, passando de 375.682 em 2006 para 335.482 em 2010, devendo ser pensando na organização de UPAS para diminuir o volume de atendimento nas unidades hospitalares”
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