O Centro Estadual de Transplantes (CET), localizado no Hospital São Francisco de Assis (HSFA), na Tijuca (RJ), que será inaugurado na próxima quinta-feira (21), já está apto para realizar cirurgias de transplantes, após autorização da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ). O investimento feito no novo Centro foi de R$ 3 milhões pela Secretaria.
O novo serviço de transplantes conta com centro cirúrgico, com cinco salas e aparelhos de ponta para realizar cirurgias de alta complexidade; UTI, com nove leitos e ambulatório.
A mesma equipe médica que cuidava do procedimento no Hospital Federal de Bonsucesso coordenará o serviço estadual. A unidade será a primeira do Governo do Estado dedicada à realização de transplantes de fígado e rim ? neste primeiro momento ? e depois, pâncreas. Até então, apenas hospitais federais e conveniados eram credenciados como unidades transplantadoras.
Os pacientes que eram atendidos no Hospital Federal de Bonsucesso estão sendo gradativamente convidados para que compareçam à nova unidade já com a consulta agendada. O controle da fila de transplantes é feito pela equipe do Programa Estadual de Transplantes (PET), que é independente dos hospitais transplantadores.
Credenciamento no Ministério da Saúde – No dia 1/02, o coordenador do Programa Estadual de Transplantes (PET), Rodrigo Sarlo, foi pessoalmente a Brasília entregar ao Ministério da Saúde a documentação de credenciamento do Hospital São Francisco de Assis no Sistema Nacional de Transplantes. Agora, cabe ao Estado aguardar o credenciamento feito pelo órgão.
Avanços – O estado do Rio registrou nos últimos dois anos o maior avanço nacional na área de doação de órgãos. Em 2010, o Rio de Janeiro ocupava a lanterna no país na área, pulando para a atual 3ª posição no ranking. Em 2011, houve um crescimento de 50% no número de doadores em relação a 2010, chegando a 121. Em 2012, foram 221 doadores e a meta para 2013 é superar 250 captações.
A meta inicial é manter o número de procedimentos feitos pela equipe do Hospital Geral de Bonsucesso, em torno de 150 por ano. Em seguida, o plano é oferecer um crescimento progressivo desse número
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro
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