Hospitais como A.C. Camargo, em São Paulo, Servidores do Estado e Hospital Central da Aeronáutica, ambos no Rio estão oferecendo um teste biomarcador de procalcitonina para direcionar o tratamento para a infecção generalizada ? sepse. A doença causa 400 mil mortes por ano no Brasil. Mais da metade dos pacientes que desenvolvem esse tipo de infecção não resiste. Entre os desafios dos médicos está o de determinar o nível de infecção e evitar doses excessivas de antibiótico. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.
A procalcitonina (PCT) é uma substância encontrada em baixas concentrações em pessoas saudáveis. Durante grave infecção bacteriana, o organismo a libera em grande quantidade. O tratamento é feito com antibiótico.
O médico intensivista do Hospital Albert Einstein Rodrigo Deliberato afirma que não existem dados exatos que indiquem por quantos dias deve se dar o medicamento para o paciente em UTI. No paciente grave, se der antibiótico em quantidade insuficiente, ele não vai se curar totalmente. Se der muito, há o risco de se criar uma bactéria resistente a antibiótico, o que no ambiente de UTI pode ser catastrófico.  
Ao dosar a PCT, o médico consegue avaliar a gravidade da infecção e se o paciente está reagindo ao tratamento. Também pode indicar a necessidade de troca do remédio. No trabalho que apresentará, Deliberato estudou 80 pacientes.
 Outro teste tem facilitado o diagnóstico rápido do micro-organismo que provocou a infecção, o Septifast. Esse exame detecta o DNA de bactérias e fungos e dá o resultado em até seis horas – a hemocultura (exame no sangue para isolar e identificar os micro-organismos) pode levar de 24 horas a 72 horas.
Hoje, somente o Einstein, em São Paulo, o Laboratório Richet, no Rio, e o Hospital Regional (MS) oferecem o exame.