Nesta quinta-feira, terceiro dia da Hospitalar, o CISS - Congresso Internacional de Serviços de Saúde - trouxe a francesa Johanna Lerfel, executiva geral da French Healthcare Association para debater e mediar a mesa redonda sobre a experiência francesa com as plataformas, soluções e a transformação digital na saúde. A mesa ainda contou com Bernardo Chacon, head of partnerships and business LATAM na VirtualSurg; Vinicius Pinto, diretor de vendas técnicas da América Latina na Dassault Systèmes; e Fabrice Paul, partner success of management value solution também da Dassault Systèmes.
A convidada internacional trouxe a expertise francesa para o centro da conversa contando como o estado é um ator de destaque na melhoria do sistema de saúde do país. Segundo Johanna Lerfel, 45% dos hospitais são públicos e junto com as grandes empresas privadas facilitam o acesso à saúde para a população.
É previsto que o governo francês invista 7,5 bilhões de euros no setor em 2023. “Ainda sim, existem questões a serem solucionadas para permitir um acesso otimizado da assistência, como o baixo número de profissionais da saúde, o custo da formação e a resistência com a inteligência artificial e outras tecnologias virtuais na educação deles”, explicou Lerfel.
Quando falamos na formação médica à distância e por meio da tecnologia, pensamos em praticidade e mais facilidade para acompanhar os conteúdos, passando a percepção da melhoria do aprendizado. “Já é possível fazer com que o aprendizado seja multiuser e multiplayer; ou seja, aplicabilidade global em live training. Nós já temos tecnologia de pacientes virtuais por software com sensorial real para o treinamento de cirurgiões, uma plataforma que coleta dados de trajetória e descoberta de grandes profissionais e permite ao estudante fellow comparar seus erros e acertos com os destes mestres. Contudo, trabalhamos incessantemente para convencer a comunidade médica de que o e-learning é um caminho de sucesso para os futuros profissionais da área”, explicou Bernardo Chacon, head of partnerships and business LATAM na VirtualSurg
A opinião de Vinicius Pinto foi parcialmente divergente, não há substituição de uma aula com material biológico cadavérico na formação médica, mas sim, um adicional da tecnologia para elevar o nível educacional dos futuros e atuais médicos, enfermeiros e outros profissionais. “Precisamos quebrar a barreira do engajamento social nesses novos formatos de atendimento e formação, sem deixar para trás o que funciona, um deve ser visto como um aliado do outro”, finalizou o diretor da Dassault Systèmes.
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