A pronúncia de que o Brasil está correndo o risco de sofrer um novo apartheid social, desta vez na saúde, foi do ministro José Gomes Temporão. A falta de recursos públicos foi o principal fator que o levou a tal conclusão.
Em sua campanha de apoio a criação da CSS (Contribuição Social para a Saúde), Temporão chegou a afirmar que o SUS está sendo sufocado do ponto de vista econômico-financeiro. Segundo o ministro, o governo chega a gastar R$ 650 per capita por ano com o SUS, enquanto o gasto privado dos planos de saúde soma R$ 1,4 per capita por ano.
A batalha de Temporão ainda vai longe. Enquanto uns aprovam, outros se mostram completamente contra a criação da CSS. A ideia de se ter um novo imposto tem incomodado órgãos e associações, como é o caso da AMB que tem se posicionado contra desde a época que a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) estava em votação para ser prorrogada.
Os críticos da proposta contestam a elevação da carga tributária e dizem que não é caixa que falta ao tesouro para investir no setor. Uma gestão mais eficiente para a redistribuição correta da verba seria mais plausível frente a um novo imposto.
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