A BIOTRONIK, líder do mercado de dispositivos médicos cardiovasculares no Brasil, defende a modernização das diretrizes do setor. O assunto será debatido no III Simpósio Internacional de Arritmia e Estimulação Cardíaca Artificial, em Ribeirão Preto, dias 6 e 7 de setembro. A empresa enviou recentemente ofício ao Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, solicitando um posicionamento sobre as novas tecnologias e procedimentos avançados na abordagem do tema.
Muitos pacientes sofrem pela falta de acesso à terapia com marcapasso. O número brasileiro de implantes por milhão de habitante é muito inferior se comparado a países vizinhos, como Uruguai e Argentina. A revisão das diretrizes faz parte de uma política para melhorar o atendimento ao paciente que necessita do dispositivo.
“Existe certo mito que estes equipamentos são caros e que o Ministério da Saúde tem dificuldade em pagá-los”, afirma Zolmo de Oliveira, diretor comercial da BIOTRONIK. “Se levarmos em conta que um paciente portador de marcapasso tem qualidade de vida totalmente reestabelecida após o implante e que essas próteses tem uma duração média de 8 anos, chegamos a um custo diário por paciente de R$ 2,00”, acrescenta.
O mercado brasileiro é estratégico para a empresa, que tem trazido produtos com tecnologia de ponta, tanto para o serviço privado quanto para a rede pública. Em julho lançou, exclusivamente para o SUS, um marcapasso especial permite que pacientes realizem exames de ressonância magnética. Cerca de quinhentas pessoas em todo País já receberam o implante do Entovis ProMRI®.
O sistema Home Monitoring® – monitoramento remoto do coração e do aparelho – e o CLS, dispositivo que regula a frequência cardíaca, aumentando-a durante uma situação de estresse físico e mental do portador de marcapasso, são outros destaques. Por ser uma tecnologia sem fio e utilizar a rede de telefonia móvel, o sistema Home Monitoring® preserva a mobilidade total, permitindo que o implantado mantenha uma vida social ativa. A utilização do equipamento reduz em até 60% o custo hospitalar do paciente.