Um dos assuntos mais comentados no momento é o ‘Programa Mais Médicos’ do governo federal, que consiste na contratação de médicos estrangeiros para atuar em regiões do Brasil carentes em atendimento médico. O que ocorre é que algumas delas são carentes não somente em profissionais de saúde, mas também em serviços médicos tanto no âmbito público quanto no privado.
Segundo a ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar – 65 milhões de brasileiros são usuários dos serviços de medicina de grupo – convênios, seguradoras, autogestões, etc. Em um país de dimensões continentais como o Brasil, é preciso considerar a carência de serviços em saúde também na esfera privada. “É muito comum em determinadas regiões do país a população precisar se deslocar para grandes centros em busca de serviços especializados em consultas, diagnósticos, cirurgias e reabilitação. Isto ocorre tanto no setor público quanto no privado. No setor público, as prefeituras viabilizam o deslocamento e o procedimento em si, mas muitas vezes o paciente precisa aguardar o tempo necessário. Esta falta de acesso acaba gerando custo em toda a cadeia, seja pelo custo do deslocamento ou principalmente o custo pela falta de resolubilidade. O paciente chega num estágio da doença em que não é possível mais resolver com medidas básicas, não invasivas e portanto mais baratas” explica Rodrigo Abdo, diretor de expansão da Alliar Medicina Diagnóstica.
No aspecto econômico, manter estruturas montadas para atender as demandas locais implicaria em altos investimentos com retornos duvidosos pela falta de escala. Portanto, a lógica em saúde é ter um local de atendimento que supra as condições de emergência e possa deslocar para centros de atendimento especializado. No setor privado não é diferente; o atendimento local se desenvolve a partir da viabilidade. A lógica é a mesma, é preciso escala.
“É preciso ficar claro que nesta dinâmica quem paga a conta é sempre o usuário. No setor público, com verba para gastos em saúde determinada por política de governo quem paga a conta é diretamente o contribuinte. No setor privado, quem paga a conta é também, no final da cadeia, o trabalhador que integra os 65 milhões de brasileiros cobertos por planos de saúde, em sua grande maioria suportados pelas empresas em que trabalham” destaca Abdo.
Atenuar este problema implica necessariamente em discutir o uso racional dos recursos e encontrar alternativas para obter escala de produção com ganhos de qualidade.
“Na Alliar, o nosso papel na área da saúde é atuar no diagnóstico. Já são mais de 20 anos trabalhando com diagnóstico por imagem em regiões com demanda reprimida e viabilizando atendimentos de qualidade compatível a grandes centros nacionais e internacionais. Conseguimos trabalhar em cidades de pequeno porte a partir de processos eficientes sem abrir mão nunca da qualidade. Este é o formato que entendemos ser sustentável tanto do ponto de vista de saúde ao público como do financeiro ao investidor,” finaliza Rodrigo Abdo.
A Alliar Medicina Diagnóstica se consolidou no mercado em janeiro de 2011, com a fusão de quatro grandes companhias. Presente em 30 cidades brasileiras, a empresa tem hoje 60 unidades de atendimento. O principal serviço oferecido pelas 9 marcas líderes da Alliar é o diagnóstico por imagens de alta complexidade.