A Orizon – empresa líder em serviços de saúde – acaba de concluir um estudo sobre a rapidez com que os brasileiros aderem aos PBM (Programas de Benefício em Medicamentos). O resultado mostra que os beneficiários levam de 4 a 13 meses para começarem a utilizar o serviço, de acordo com o tipo de plano que possuem. Em empresas onde os subsídios são maiores, a adesão acontece de forma mais rápida.

“O nível de subsídio favorece a velocidade com que as pessoas aderem ao programa e a penetração do programa na população”, explica o executivo de Negócios Corporate da Orizon, Leopoldo Veras da Rocha.

O estudo foi feito pela área de consultoria da Orizon, que atua em todos os elos do setor de saúde com serviços de Inteligência de Mercado e Economia da Saúde, com base no seu banco de dados do Benefício Medicamento, que tem mais de 11,5 milhões de usuários cadastrados. Foram selecionados quatro planos: Plano 1 que não oferece subsídios aos usuários; Plano 2 que concede subsídios de 40% e 80% de acordo com o medicamento; Planos 3 e 4 que fornecem subsídios de 80 e 100%, respectivamente.

O Plano 1 demorou 13 meses para chegar à média de adesão; o Plano 2 alcançou a média de adesão em 6 meses; os Planos 3 e 4 alcançaram, respectivamente, a marca em 5 e 4 meses. “As empresas devem ficar atentas ao plano que vão oferecer. Controlar a doença é muito mais barato do que tratar suas complicações. No caso das doenças crônicas – como hipertensão, dislipidemias e diabetes – a persistência do tratamento é fundamental para que o paciente não sofra um infarto ou AVC, por exemplo, que vai custar muito mais caro”, conclui Leopoldo Veras da Rocha.

Um outro estudo publicado pela Orizon recentemente concluiu que pacientes que recebem subsídio de 100% na aquisição de remédios para pressão alta apresentam 73,20% de persistência, em um período de um ano. Essa porcentagem cai para 67,03% para pacientes que recebem 90% de subsídio. E os que recebem entre 15% e 40% de subsídio, apresentam índice de continuidade de apenas 21,20%.