O presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT, Flávio Faloppa, anunciou o fim dos cursos de reciclagem dos ortopedistas, realizado em todas as Regionais da entidade e que teve imenso sucesso, ao melhorar a capacitação de vários milhares de especialistas.
“Os cursos permitiram a revisão de conceitos importantes para a prática diária dos ortopedistas”, disse ele, numa especialidade que está em constante evolução, o que exige educação continuada e atualização constante do ortopedista pela incorporação de novas técnicas, equipamentos, prótese e medicamentos.
“Em cada Estado os cursos foram ministrados por dois palestrantes especialmente enviados, e cada um deu três aulas sobre temas diferentes, escolhidos previamente numa enquete realizada entre os ortopedistas de cada região”, explica o secretário-geral da SBOT, Marcelo Mercadante.
Houve Estados em que os ortopedistas queriam atualização em Ortopedia Pediátrica, aulas sobre Trauma, Fixador Externo, Coluna, entre outros temas. “A SBOT selecionou as maiores autoridades em cada sub-especialidade, que foram encarregadas das aulas, que incluíram análise de casos e debates”, complementa.
Em metade dos Estados os cursos foram realizados nos dias 6 e 7 de setembro, na outra metade nos dias 20 e 21 e coube a cada Regional escolher o auditório, de uma associação médica, um teatro ou uma clínica, levando em conta o número de especialistas que confirmaram presença.
Marcelo Mercadante lembra que, ao contrário do Governo Federal, que não permitiu que os médicos estrangeiros contratados pelo Brasil se submetessem ao ‘Revalida’, que comprova sua capacitação, os 9.000 ortopedistas filiados à SBOT estão se atualizando constantemente. “Eles acompanham a evolução do chamado ‘estado da arte’, discutem as mais recentes pesquisas desenvolvidas no mundo e incorporam novos conhecimentos”.
Para o especialista, melhorar constantemente a capacitação do ortopedista é uma das missões da SBOT, a quem cabe garantir aos clientes que o médico que usa o Título de Ortopedista é capaz de prestar um atendimento exatamente igual ao oferecido nos países mais desenvolvidos.