A poluição sonora tem aumentado expressivamente nos últimos anos acarretando problemas de audição na população. Somado ao barulho das cidades, o crescente uso de aparelhos eletrônicos, que emitem sons muito altos, e o constante uso dos fones de ouvidos está causando nas pessoas zumbidos e incômodos, que já são um alerta para a fadiga do nervo auditivo.
Para Christiane Mara Lombardi, fonoaudióloga do Hospital Paulista, o zumbido pode, ou não, estar associado à perda de audição, podendo afetar um ou os dois ouvidos. “Ele pode ser resultado da exposição ao ruído excessivo, ou ainda, um indício de outros problemas que podem levar a surdez”.
Com o passar dos anos, os problemas de audição tendem a aparecer, isto porque o sistema auditivo tem sua função alterada no processo de envelhecimento, de forma lenta e progressiva. Com o avançar da idade é natural ocorrer uma degeneração das células e a diminuição da audição. Iniciando-se por uma perda auditiva nos sons agudos, quase imperceptíveis no inicio, mas com o avanço do problema surge a dificuldade de compreensão e, apesar de escutar, o idoso já não consegue entender o que ouve. “Caso o nervo auditivo já esteja alterado por uma exposição ao ruído, tais alterações descritas acima podem ocorrer mais precocemente, podendo acarretar problemas sociais” ressalta Lombardi.
A dificuldade de audição prejudica a comunicação, levando o idoso a se isolar por constrangimento. Sintomas que podem levar à ansiedade, frustração, raiva, podendo evoluir até para a depressão.
Os familiares devem estar sempre atentos, pois a audição contribui muito para a qualidade de vida, sendo fundamental para a comunicação do ser humano e sua interação social. Não há razões para que o idoso sofra com esse problema, já que existem diversas soluções para amenizar este tipo de dificuldade. A restrição à exposição ao ruído intenso ou constante é uma atitude preventiva a perda auditiva e as consultas periódicas ao otorrinolaringologista são fundamentais para o diagnóstico precoce do problema, trazendo mais chances de melhoria do quadro.
Sobre o Hospital Paulista
Fundado em 1974, o Hospital Paulista ampliou competência para outros segmentos, durante sua trajetória, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, Halitose, procedimentos para Cirurgia Cérvico Facial, bem como Buco Maxilo Facial.
Em localização privilegiada (próximo ao Metrô Santa Cruz), possui 55 leitos e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, por mês: 600 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e Pronto Socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.
Referência em Otorrinolaringologia e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo à zero.
Dispõe de profissionais de alta capacidade, professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferecem excelentes condições de suporte especializado 24 horas.