As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de óbito no Brasil, respondendo por mais de 30% dos casos. Geralmente, os exames de rotina ajudam a detectar precocemente os primeiros sinais da doença, auxiliando na prevenção de ataques cardíacos. Mas o que fazer quando o paciente apresenta sintomas característicos de problema do coração e os testes clínicos não revelam anormalidade?

As técnicas da medicina nuclear diagnóstica vêm sendo cada vez mais empregadas para investigar obstruções nos vasos e outros problemas fisiológicos ou anatômicos, que estão comprometendo o funcionamento do órgão. Na UDDO, rede de clínica especializada em medicina nuclear diagnóstica, os exames realizados para diagnósticos de problemas cardiovasculares já representam cerca de 60% dos procedimentos em Medicina Nuclear.

Na cintilografia do miocárdio, a avaliação é feita na câmara cintilográfica que detecta, a partir da radiação captada do paciente, as obstruções nos vasos, as áreas do coração com circulação sanguínea comprometida (isquemias) e seu grau de gravidade, a função ventricular e outros problemas que afetam o coração. O exame é feito em duas etapas, repouso e stress, e, dependendo da condição do paciente este stress pode ser com o teste ergométrico ou stress farmacológico.

O PET-CT, por sua vez, fornece informações metabólicas dos tecidos cardíacos e das funções do sistema cardiovascular, bem como dados anatômicos das artérias coronarianas. Com isso, é possível avaliar processos inflamatórios e infecciosos no coração, áreas afetadas pelo infarto e problemas de irrigação sanguínea e comprometimento ventricular, usando radiofármaco como Rubídio 82 (ainda não disponível no Brasil).