A Organização Mundial da Saúde (OMS) volta a alertar sobre os riscos de uma pandemia da gripe causada pelo vírus Influenza A (H1N1) em todo o mundo. No Brasil, de acordo com informações do Ministério da Saúde, foram notificados, no primeiro semestre, 2.047 casos da doença. A região Nordeste concentrou o maior número, com 19%, seguida das regiões Norte (18,2%), Centro-Oeste (11,7%), Sul (5%) e Sudeste (3,3%). Segundo a infectologista Cláudia Afonso Binelli, do Hospital São Camilo – Unidade Pompeia, é no inverno que a população precisa redobrar os cuidados.

“Precisamos chamar a atenção da população sobre a doença, o quadro clínico propriamente dito, sinais e sintomas de complicações, que é quando as pessoas devem obrigatoriamente passar por avaliação médica, a importância da vacinação e sobre os cuidados preventivos. A transmissão pode ocorrer pelas vias aéreas, saliva, secreções ou por meio do contato com objetos contaminados. São necessários cuidados, como, por exemplo, manter o hábito de lavar as mãos corretamente, higienizá-las com álcool gel sempre que tocar em objetos de uso coletivo, e evitar lugares aglomerados e sem ventilação”, explica Binelli.

A especialista avisa que é preciso ficar atento à identificação dos sintomas. “A síndrome gripal por H1N1 é muito parecida com uma gripe comum. Desta forma, febre acima dos 38o, dor muscular, dor de cabeça, dor de garganta, irritação nos olhos, coriza e cansaço podem ser sinais de alerta”, ressalta a médica.

Para combater a doença, o Hospital São Camilo adotou fluxos de atendimento que têm contribuído para um diagnóstico eficaz no atendimento de seus pacientes, além de fornecer informações e esclarecer as principais dúvidas sobre a gripe. “Foram estabelecidos padrões de atendimento (fluxo) de acordo com o quadro clínico e gravidade dos casos, a fim de que todas as condutas a serem tomadas sejam executadas o mais rápido possível, para melhor acompanhá-los, e analisar a evolução do quadro clínico. É preciso, por exemplo, ter muito cuidado com pessoas que compreendem o que é considerado grupo de risco para evolução com formas graves da doença, como idosos, gestantes, cardiopatas, crianças entre seis meses e dois anos, e portadores de doenças crônicas re spiratórias graves, pois são mais suscetíveis a desenvolver a Síndrome gripal aguda grave”, explica Binelli.

A infectologista esclarece que, quando existe suspeita, o médico realiza um exame de secreção de nasofaringe para detectar a presença ou não do vírus. Antes até do resultado do exame, é adotada uma série de medidas para combater a doença. “Em alguns casos, o médico opta por internar o paciente para obter um melhor resultado no tratamento, e administrar medicação específica”, conta a infectologista.

A automedicação também é uma preocupação da especialista. “Alguns medicamentos podem camuflar os sintomas, dificultando assim o diagnóstico. Por isso, antes de se medicar, é importante sempre consultar um médico e ficar atento a qualquer sinal da gripe”, finaliza.

Dicas

Alguns cuidados são essenciais no combate ao vírus H1N1. Por isso, preste atenção às dicas da especialista:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabão.

• Usar álcool gel.

• Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo.

• Evitar aglomerações ou espaços com pouca ventilação.

• Não compartilhar objetos de uso pessoal.

• Mantenha uma alimentação saudável.

• Sempre se hidrate.

Sobre o Hospital São Camilo – Pompeia

O Hospital São Camilo – Pompeia foi a primeira unidade da Rede a ser fundada, em 1928. Atualmente, é referência no atendimento de urgência e emergência e em atendimentos de alta complexidade, tendo sido um dos primeiros hospitais a conquistar três certificações, sendo duas internacionais: Joint Commission International e Acreditação Internacional Canadense. Com completo centro de diagnóstico e atendimento em todas as especialidades, a Unidade Pompeia possui um Centro de Referência para Transplante de Medula Óssea. O hospital tem recebido investimentos significativos em infraestrutura e equipamentos. Em 2012, ganhou novo Pronto-Socorro Adulto, que teve sua área ampliada para atender aos pacientes com mais agilidade e conforto. A construção de um novo prédio também terá início este ano. O edifício, que hoje abriga a á ;rea administrativa, receberá cerca de 90 novos leitos, além de novas salas de cirurgia. Com essa expansão, a Unidade passará a oferecer 400 leitos. A fachada também passará por uma revitalização, traduzindo o processo de modernização que a Unidade adotou. A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é composta ainda pelos hospitais Santana e Ipiranga.

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é composta por três modernos hospitais que fazem parte da história da capital paulistana: Pompeia, Santana e Ipiranga. Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são seus principais pilares de atuação. As unidades têm capacidade para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea. Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo presta atendimento em 69 especialidades, oferece ao todo 650 leitos e um quadro clínico de aproximadamente 3 mil médicos altamente capacitados. Seus hospitais possuem importantes acreditações internacionais, como a da Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmen te no setor, a Acreditação Internacional Canadense e a da ONA (Organização Nacional de Acreditação). Essas certificações asseguram que os Hospitais São Camilo priorizam a segurança e a qualidade nos seus processos de atendimento e seguem as melhores práticas hospitalares internacionais.