O Instituto de Ensino e Pesquisa e o Serviço de Otorrinolaringologia, da Rede de Hospitais São Camilo apresentarão aos médicos brasileiros uma técnica inédita para o tratamento do ronco e da apneia* leve: o implante de palato. O tema fará parte da programação do XV Curso de Imersão em Diagnóstico e Tratamento do Ronco e Apneia Obstrutiva do Sono, que será realizado nos dias 10 e 11 de agosto, na capital paulista.

Aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) há cerca de dois meses, o implante de palato permite até 80% de melhora em casos de ronco na região do palato mole e apneia leve. O procedimento, diferente de outros recursos utilizados até o momento no país, é minimamente invasivo, pode ser realizado no próprio consultório e tem, em média, 30 minutos de duração.

“São implantados pequenos fragmentos de polietileno no palato mole, produzindo fibrose, ou seja, o enrijecimento da região, que promove a redução da vibração dos tecidos que causam o ronco. O procedimento é feito sob anestesia local ou geral, com um mínimo de complicações e permitindo ao paciente dieta normal e retorno à suas atividades no mesmo dia”, explica o otorrinolaringologista do Hospital São Camilo e responsável pelo curso, José Antônio Pinto. “A técnica já é bem conhecida no exterior e fomos até lá para ver de perto como é realizada e para trazer aos médicos as melhores referências”, complementa o médico.

De acordo com o especialista, o implante de palato vai ajudar muito os pacientes na busca por diminuir os riscos do ronco e da apneia leve à saúde. “Por ser minimamente invasivo, o procedimento não vai afugentar tanto aqueles pacientes que têm receio de serem submetidos a procedimentos mais complexos e doloridos. Além disso, após um mês, o paciente já começa a sentir melhoras”, ressalta o doutor.

* A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é um transtorno respiratório caracterizado pela obstrução parcial ou total das vias aéreas que causa paradas repetidas e temporárias da respiração enquanto a pessoa dorme.

Os perigos que o ronco esconde

O ronco é considerado pelos especialistas um distúrbio do sono, um problema médico que pode evoluir para uma apneia, doença crônica que pode estar relacionada a outras doenças também graves e crônicas, como hipertensão, acidente vascular cerebral e diabetes tipo 2.

“Ao contrário do que muitas pessoas ainda acreditam, o ronco não é algo normal. É um sinal de obstrução do sistema respiratório e deve ser avaliado e, se necessário, tratado por um otorrinolaringologista. Essa condição impacta, de forma significativa a saúde e a qualidade de vida tanto do paciente quanto de familiares. O diagnóstico correto e a orientação médica com relação ao tratamento são fundamentais”, finaliza Dr. José Antônio Pinto.

O curso do Hospital São Camilo

Além do treinamento sobre implante de palato, o XV Curso de Imersão em Diagnóstico e Tratamento do Ronco e Apneia Obstrutiva do Sono contará com uma programação variada, contemplando atividades teóricas e práticas. O quadro de palestrantes é formado por renomados profissionais tanto do corpo clínico do Hospital São Camilo quanto convidados. As inscrições já estão abertas e as vagas são limitadas. O curso é realizado pelo Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital São Camilo e com o apoio da

ABORL- CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial). Para mais informações, basta ligar para os telefones: (11) 3677-4405 e 3677-4451 ou acessar o endereço eletrônico: http://www.saocamilo.com/cliente/noticias_read.asp?id=1130

Serviço

Evento: XV Curso de Imersão em Diagnóstico e Tratamento do Ronco e Apneia Obstrutiva

Data: 10 e 11 de agosto de 2012

Local: Hospital São Camilo – Pompeia

Endereço: Av. Pompeia, 1178 – São Paulo/SP

Inscrições pelos telefones: (11) 3677-4405 / (11) 3677-4451

Sobre o Hospital São Camilo – Pompeia

O Hospital São Camilo – Pompeia – foi a primeira unidade da Rede a ser fundada, em 1928. Atualmente, é referência no atendimento de urgência, emergência e em atendimentos de alta complexidade. Foi um dos primeiros hospitais a conquistar três certificações, sendo duas internacionais: Joint Commission International e Acreditação Internacional Canadense. Com completo centro de diagnóstico e atendimento em todas as especialidades, a Unidade Pompeia possui um Centro de Referência para Transplante de Medula Óssea. O hospital tem recebido investimentos significativos em infraestrutura e equipamentos. Em 2012, ganhou novo Pronto-Socorro Adulto, que teve sua área ampliada para atender aos pacientes com mais agilidade e conforto. A construção de um novo prédio também terá início este ano. O edifício, que hoje abriga a área administrativa, receberá cerca de 90 novos leitos, além de novas salas de cirurgia. Com essa expansão, a Unidade passará a oferecer 400 leitos. A fachada também passará por uma revitalização, traduzindo o processo de modernização que a Unidade adotou. A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é composta ainda pelos hospitais Santana e Ipiranga.

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é composta por três modernos hospitais que fazem parte da história da capital paulistana: Pompeia, Santana e Ipiranga. Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são seus principais pilares de atuação. As unidades têm capacidade para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea. Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo presta atendimento em 69 especialidades, oferece ao todo 650 leitos e um quadro clínico de aproximadamente 3 mil médicos altamente capacitados. Seus hospitais possuem importantes acreditações internacionais, como da Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, Acreditação Internacional Canadense e ONA (Organização Nacional de Acreditação). Essas certificações asseguram que os Hospitais São Camilo priorizam a segurança e a qualidade nos seus processos de atendimento e seguem as melhores práticas hospitalares internacionais.