São Paulo, 23 de novembro de 2012 – Números alarmantes demonstram o cenário de infecção pelo vírus da hepatite C no mundo: cerca de 90% dos infectados só a descobrem quando o problema já está muito avançado. No Brasil, a situação não é diferente, pois estimativas mostram que há aproximadamente três milhões de pessoas infectadas e a doença representa a principal causa de transplantes de fígado no país. Mundialmente, mais de 500 milhões de pessoas estão infectadas com os vírus das hepatites B ou C – um índice dez vezes maior do que o número de portadores do HIV/Aids.

A campanha “Hepatite C. Quebre o silêncio” tem o principal objetivo de rastrear a infecção pelo vírus da hepatite C por meio de testes rápidos, promovendo o diagnóstico precoce, fator crucial para o sucesso da terapia, já que o vírus pode permanecer por mais de 20 anos no organismo sem se manifestar.

Criada pela Roche, a campanha com testes rápidos acontecerá nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Pará, Minas Gerais, entre julho e novembro, para lembrar o impacto das hepatites na saúde brasileira.

Em São Paulo, a campanha acontece no Ambulatório Santo Amaro do Hospital Vidas, entre 26 e 29 de Novembro, das 9h às 17h. Uma equipe de enfermeiros estará disponível para fazer o teste rápido de detecção da doença, com duração de aproximadamente 10 minutos, para pessoas entre 30 e 69 anos e que apresentem fatores de risco para a doença (que fizeram cirurgias de grande porte, transfusão de sangue antes de 1992, profissionais de saúde e usuários de drogas).

Todas as pessoas com teste positivo receberão orientações e serão encaminhados para acompanhamento com médicos especialistas.

Para mais informações, acesse: www.quebreosilencio.com.br

SERVIÇO:

Campanha “Hepatite C. Quebre o Silêncio” em São Paulo

Local: Ambulatório Santo Amaro – Hospital Vidas

Data: de 26/11 a 29/11

Horário: 9h às 17h (durante a semana)

Endereço: Av. Nossa Sra. Sabará, 2375

A doença

O vírus HCV, causador desta forma da doença, é transmitido pelo contato com sangue contaminado. As formas mais comuns de contágio são o uso de agulhas e seringas compartilhadas e a manipulação de materiais contaminados que cortem ou perfurem a pele, como lâminas, bisturis e alicates.

Fatores de risco

Usuários e ex-usuários de drogas que compartilhavam agulhas ou instrumentos para uso de drogas inalatórias, ex-atletas que dividiam medicamentos com seus companheiros (como injeções de energéticos, vitaminas e outros), têm maiores chances de estarem com o vírus da hepatite C. Além disso, todas as pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1992, inclusive transplantados, podem estar infectadas. Antes dessa data, o sangue das doações não era analisado para detecção desta forma de hepatite.

Quanto mais precoce for o diagnóstico dos pacientes com hepatite C, maiores são as chances de cura com o tratamento adequado. Cerca de 20% dos infectados eliminam o vírus espontaneamente. Entre os 80% restantes, quase dois terços se recuperam se tratados corretamente.