Dados que acabam de ser divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo apontam que a mortalidade infantil caiu e atingiu o menor nível da história em São Paulo. Entre as causas primordiais para a queda está o aumento do número de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) neonatais. Atualmente o Estado tem 1.050 leitos de UTI neonatal.

“A condição de atendimento nas UTIs está diretamente relacionada aos recursos e equipamentos disponíveis: quanto mais modernos, maior a qualidade. A excelência depende de incubadoras de última geração, unidades de cuidado intensivo, oxigenoterapias, fototerapias, respiradores, monitores cardíacos e de oxigenação, entre outros”, afirma doutora Karin Schmidt Rodrigues Massaro, médica e diretora administrativa da Fanem. Ela ressalta que são perceptíveis os recentes esforços das administrações públicas na melhoria dos recursos disponíveis em hospitais e UTI´s neonatais com maiores investimentos em produtos médicos hospitalares de qualidade.

Líder na fabricação de produtos de neonatologia, a Fanem detêm 85% do mercado nacional. Especialmente no estado de São Paulo, sua participação de mercado corresponde a mais de 90%. As UTI´s neonatais de instituições renomadas privadas como Albert Einstein, São Luiz e Grupo Pro Matre – Santa Joana, e públicas como Hospital das Clínicas, Hospital São Paulo, Maternidade Santa Marcelina são equipadas pela Fanem.

“A presença da Fanem no setor público em geral é muito forte. Somente em 2010 fornecemos mais três mil equipamentos neonatais ao Ministério da Saúde para atender a hospitais do norte e nordeste. Ficamos felizes por certo também ter contribuído na redução do índice de mortalidade”, enfatiza Djalma Luiz Rodrigues, diretor executivo da Fanem.

Segundo destaca a doutora Karin, em um cenário em que as instituições de saúde públicas e privadas esbarram em grandes desafios como recursos financeiros insuficientes, carência de mão de obra especializada e profissionais em todos os níveis treinados nas técnicas modernas e no manuseio adequado dos equipamentos, a pesquisa demonstra que os esforços têm valido a pena.

“Os gestores dos hospitais ainda têm que lidar com a otimização dos resultados e redução dos custos operacionais, seja pela limitação de recursos ou pela preocupação com o retorno sobre investimento. Desta forma, é preciso de um lado potencializar os recursos existentes e de outro maximizar os investimentos em equipamentos que de fato tragam vantagens, sobretudo do ponto de vista da qualidade do atendimento”, complementa doutora Karin.

No entanto, embora os investimentos sejam constantes, na opinião de Rodrigues, ainda há bastante a ser feito no Estado de São Paulo. Os equipamentos usados nos hospitais universitários, por exemplo, estão tecnologicamente defasados e precisam ser substituídos, e o número de leitos também precisa ser ampliado, assim como em todo o país.