Um panorama histórico da evolução das práticas e costumes, das instituições e dos profissionais de saúde em Goiás do século XVIII até os anos 50 do século XX. É o que o leitor vai encontrar no mais novo livro da historiadora e escritora Maria Augusta de Sant´Anna Moraes, que será lançando no dia 29 de agosto, às 20 horas, na sede do Cremego – Rua T-27, número 148, Setor Bueno (entrada de eventos).

A obra, intitulada “Dos primeiros tempos da saúde pública em Goiás à Faculdade de Medicina”, é fruto de muito trabalho e anos de pesquisas e o resultado, seguramente, vai agradar não só aos profissionais e interessados na área médica, mas a todos que apreciam uma boa leitura.

O livro recupera aspectos da economia, da política, da educação, da saúde e dos costumes no Estado, enfatizando a saúde pública, as dificuldades em contornar seus problemas, a precariedade dos meios disponíveis, assim como o papel decisivo de algumas instituições e de alguns pioneiros.

Maria Augusta de Sant’Anna Moraes observa que, até a primeira metade do século XX, fazia-se em Goiás “a medicina possível”. A transferência da capital, relata a autora, criou o chamado “efeito Goiânia na saúde pública do Estado”, o que possibilitou a criação das escolas de Enfermagem, Farmácia e Medicina, além da instalação de hospitais, avanços significativos e fundamentais para transformar a cidade em uma referência em várias especialidades médicas.

A autora é goiana de Pouso Alto, hoje Piracanjuba. Doutora em História pela Universidade de São Paulo, Maria Augusta de Sant’Anna Moraes, que pertence à Sociedade Brasileira de História da Medicina e à Academia Goiana de Letras, é viúva do médico Rubens Ferreira de Moraes, a quem dedica o livro “Dos primeiros tempos da saúde pública em Goiás à Faculdade de Medicina”.