“Não estou doente… Eu apenas fumo”. Quantas vezes já ouvimos frases como essa na tentativa de nos convencer que, a qualquer hora, a pessoa pode parar de fumar? Mas o fato é que o tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma importante doença crônica.
O cigarro possui cerca de cinco mil substâncias tóxicas, entre elas: amônia, chumbo, alcatrão e elementos cancerígenos como arsênio e cádmio. Agindo como um estimulante (de forma semelhante à cocaína, à heroína e ao álcool), a nicotina chega ao cérebro pela corrente sanguínea e acelera a transmissão dos impulsos nervosos entre os neurônios, que liberam substâncias neurotransmissoras (como a dopamina), causando sensações de prazer e relaxamento. Entretanto, como outras drogas, a nicotina cria uma dependência fisiológica.
A mistura de gases e partículas tóxicas no organismo desencadeia mais de 50 doenças diferentes. Além de diversos tipos de câncer, problemas cardiovasculares e respiratórios, ainda há o aumento da incidência de derrame cerebral, doença vascular periférica, impotência e morte súbita.
Tendo em vista a gravidade da questão, é importante que médicos, demais profissionais da saúde e público leigo passem a encarar o tabagismo como uma doença crônica. Além da mudança comportamental, também é necessário um tratamento que combine terapias, incluindo medicamentos para solucionar os sintomas da abstinência que podem comprometer o sucesso do abandono do mau hábito. Atualmente, o tratamento farmacológico do tabagismo inclui, entre outras terapias, a reposição de nicotina e medicamentos que auxiliam no controle da vontade e ansiedade de fumar como a vareniclina (Champix).
Evento em Recife – Para discutir o tabagismo, suas consequências, novidades nas ações de combate à doença e as atualidades no tratamento, a Pfizer está promovendo um programa de educação continuada para médicos interessados em aprimorar seus conhecimentos e se manter atualizados sobre o tema. O programa, que leva o nome de ATUAR, atinge todo o país. Mais do que capacitar, a proposta do ATUAR é compartilhar o conhecimento aplicado na clínica médica. Para isso, durante o ano, os maiores especialistas brasileiros visitarão diversas cidades do Brasil. No dia 16 de abril (terça-feira), o evento exclusivo para médicos será realizado em Recife.
Para falar sobre as ações de combate ao tabagismo e as atualidades no tratamento da doença, sugerimos entrevista com o cardiologista Marco Antônio de Melo Alves
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que fumantes que tentam parar de fumar sem ajuda médica têm menor chance de sucesso (uma média de 5%). E mesmo entre os que conseguem largar o cigarro, apenas de 0,5% a 5% mantêm a abstinência por um ano sem acompanhamento médico. Quanto mais ajuda o fumante recebe para parar de fumar, maiores as chances de sucesso no abandono do vício.
Números sobre tabagismo:
Mundo:
• De acordo com o Atlas do Tabaco 20121, o cigarro é o único produto legalizado que, quando utilizado conforme as instruções, é letal.
• Dados apontam que o tabagismo poderá matar mais de 8 milhões de pessoas no mundo a cada ano até 2030.
• Estima-se que até 2100, se o tabagismo não for banido, haverá entre 100 milhões e 1 bilhão de mortes em países desenvolvidos e nos mais pobres, respectivamente.
Brasil:
• A pesquisa Vigitel 20112 constatou que, pela primeira vez desde 2006, houve uma queda no percentual total de fumantes de 16,8% em 2006, para 14,8% em 2011.
• A taxa atual de ex-fumantes é ainda maior entre homens: de 20% em 2006, para 18,1% em 2011.
• Entre as mulheres, a redução de fumantes foi de 13% em 2006, para 12% em 2011.
Referências:
1. Atlas do Tabaco (Tobacco Atlas), lançado pela Sociedade Americana do Câncer e pela Fundação Mundial do Pulmão. Disponível em http://www.tobaccoatlas.org/
2. Pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), realizada pelo Ministério da Saúde nas 27 capitais brasileiras.
PFIZER
Há mais de 150 anos no mundo e 60 anos no Brasil, a Pfizer tem como propósito inovar para proporcionar aos pacientes tratamentos que melhorem significativamente suas vidas. Esta preocupação é traduzida pelo amplo pipeline e portfólio da companhia, que abrange diferentes áreas como câncer, dor, saúde da mulher, prevenção de enfermidades em crianças e adultos, infecções, doenças autoimunes, depressão, multivitamínicos, entre outras. Isso significa investir cerca de US$ 7 bilhões por ano no desenvolvimento de novos medicamentos e trabalhar com mais de 250 parceiros, entre universidades e centros de tecnologia, buscando a inovação e também a ampliação do alcance da população aos seus tratamentos. A cada dia, a Pfizer mantém sua missão e seus valores, trabalhando para fazer a diferença na vida das pessoas e contribuindo com a comunidade por meio de suas iniciativas sociais.
Thais Coimbra
(11) 3643-2954