É importante esclarecer à classe médica e à sociedade em geral que a AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) é a única entidade reconhecida pela AMB (Associação Médica Brasileira) para realizar o concurso para Titulo de Especialista em Medicina Intensiva.
Esse reconhecimento se deu através do Termo de Convênio assinado entre as duas entidades, que são reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina.
O Termo do Convênio diz que a AMB é responsável pela orientação e fiscalização da forma de concessão e emissão dos títulos, cabendo, assim, a AMIB elaborar os requisitos técnicos e realizar os concursos para a obtenção do título de especialista em Medicina Intensiva Adulto e Pediátrica.
Ambas entidades, AMIB e AMB, reconhecem como norma balizadora o convênio assinado pela Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e Comissão Nacional de Residência Médica.
Portanto, apenas a AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) tem a concessão de realizar as provas de titulação e considerar o candidato apto ou não a receber o Título de Especialista em Medicina Intensiva.
Para a obtenção do Título de Medicina Intensiva, o profissional deve ter pelos menos dois anos de residência em MI e realizar a Prova de Obtenção de Título de Especialista aplicada anualmente pela AMIB.
No entanto, mesmo que esse profissional tenha os requisitos supramencionados e tenha sido aprovado na Prova de Título, se o mesmo não for certificado pelo CFM não tem validade legal, sendo que a certificação só é dada aos certificados de aprovação emitidos pela AMIB, pois o CFM não reconhece outra entidade para essa titulação.
AMIB já realiza a Prova de Obtenção de Título em Medicina Intensiva há 30 anos. Ao longo desses anos, a prova sofreu algumas importantes melhorias. Há quatro edições, por exemplo, a Prova tem duas fases: a teórica, na qual o candidato responde a cem questões de múltiplas escolhas e é eliminatória para a fase seguinte. Na segunda etapa, os candidatos passam pela análise de casos clínicos e por cinco estações prática, tendo que responder cinco questões referentes a cada uma delas. As estações contemplam os procedimentos mais utilizados e importantes no tratamento dos pacientes críticos. São eles: Ventilação Mecânica, Hemodinâmica, RCP, Vias Aéreas e Procedimentos. Além disso, respondem cinco questões cada de seis casos clínicos reais selecionados das mais importantes Unidades de Terapia Intensiva .
Essas mudanças foram implantadas para ampliar as possibilidades de avaliação dos conhecimentos além dos cognitivos, como competências e habilidades.
A primeira Prova para Obtenção para o Título de Especialista em Medicina Intensiva aconteceu em 1982. Após 30 provas, a AMIB já concedeu o certificado de titulado a 6.674 profissionais.