Na última segunda-feira, 29 de outubro, foi o Dia Mundial da Psoríase, doença inflamatória crônica da pele. Esse dia tem como objetivo conscientizar a sociedade de que a psoríase não é contagiosa para diminuir o preconceito com as pessoas portadoras desta doença.
Uma doença que acomete homens e mulheres em qualquer idade, mas é a partir dos 30 anos que a pessoa se torna mais propensa e os primeiros sintomas podem aparecer. O diagnostico da psoríase se dá pelo surgimento de placas avermelhadas, crostas e coceira. “A psoríase atinge 2% a 3% da população e está relacionada a fatores genéticos e emocionais”, afirma Dr. Cristiano Velasco, médico responsável pelo Departamento de Laser e Dermatologia Daher.
A doença se agrava devido ao fator emocional, cujos sintomas são o estresse, principalmente, o frio, a baixa umidade e a ingestão de álcool. A psoríase pode propagar por todo corpo, inclusive, no couro cabeludo. Pela proporção da doença, a pele fica bem avermelhada e ocorre a descamação. “Alguns casos mais raros podem atingir as articulações causando dores e acometimento das unhas. Esta ultima, muitas vezes, pode constituir a única manifestação da doença, retardando seu diagnóstico. Portanto uma “micose” de unha de difícil tratamento, cabe ao dermatologista investigar a psoríase” explicou a dermatologista do Departamento de Laser e Dermatologia Daher, Dra. Cibele Caminha Tokarski.
Por ter um aspecto de micose, as pessoas julgam e definem como contagiosa, despertando o preconceito. Como o portador da psoríase tende a ter a pele seca, são necessários alguns métodos para a melhora da doença, como evitar banhos quentes. “Não é recomendado esfregar a área atingida, pois agravará a doença. É recomendado também, o acompanhamento psicológico, através de terapias, para a prevenção e cuidados da doença”, recomenda a médica. “O tratamento vai depender do tipo e extensão de doença, variando desde cremes, loções e hidratantes tópicos até medicamentos sistêmicos como biológicos e imunossupressores” acrescenta Dra. Cibele.