A Novartis anunciou hoje novos dados que indicam que o tratamento contínuo com Gilenya (fingolimode) levou a uma redução de até um terço na perda de volume cerebral em pacientes com Esclerose Múltipla (EM), e também em uma maior proporção de pacientes que permaneceram livres da progressão da incapacidade1,2 causada pela doença. As informações foram apresentadas no congresso do Comitê Europeu Para Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla (ECTRIMS) em Copenhague, na Dinamarca.

A perda de volume cerebral está se consolidando como um indicador-chave de avaliação da progressão de incapacidade em longo prazo. Cada vez mais, o foco das pesquisas na área está sendo direcionado para tratamentos que podem reduzir a taxa de perda de volume cerebral, também conhecida como atrofia cerebral. De acordo com os dados apresentados no ECTRIMS, Gilenya é o único tratamento para EM que demostrou desaceleração precoce – já nos primeiros meses – e consistente de perda de volume cerebral. As evidências apresentadas mostram ainda a eficácia do tratamento oral com fingolimode na EM e reforçam a correlação entre a perda de volume cerebral e progressão de incapacidade em longo prazo1.

“Os dados apresentados hoje são muito encorajadores, porque os estudos de quatro anos mostraram que Gilenya não apenas reduz a perda de volume cerebral, mas diminui o ritmo de progressão de incapacidade em pacientes com esclerose múltipla”, disse a Dra. Fernanda Boulos, Gerente Médica da Novartis. “Minimizar a progressão da doença em pessoas com esclerose múltipla é um objetivo primordial do tratamento, pois o avanço da doença pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, familiares e cuidadores. Muitos pacientes acabam perdendo sua independência, devido à mobilidade reduzida e problemas de visão, por exemplo”, completa a médica.

Dados apresentados

• Resultados coletados ao longo de quatro anos no estudo e na extensão de FREEDOMS mostraram que os pacientes que foram tratados continuamente com Gilenya tiveram até um terço a menos de perda de volume cerebral, em comparação aos pacientes que migraram para Gilenya depois de receber placebo durante dois anos. Assim, o atraso no início do tratamento com Gilenya por dois anos foi associado com maior perda de volume cerebral2.

• Em geral, os pacientes que permaneceram livres da doença tiveram taxas consistentemente menores de perda de volume cerebral em comparação com pacientes que apresentaram atividade e progressão da EM. Os benefícios de Gilenya na perda de volume cerebral foram observados em pacientes que estavam livres da doença ou que tiveram ativa doença2. A atividade da doença foi avaliada através de medidas que dão uma ampla avaliação do paciente: progressão da deficiência, recaídas e novas lesões cerebrais detectadas em exames de ressonância magnética.

• Uma análise separada de três estudos (FREEDOMS, FREEDOMS II e TRANSFORMS) mostrou que há relação entre a progressão da incapacidade e aumento da perda de volume cerebral, e que esta relação aumentou ao longo tempo1.

• Os pacientes com esclerose múltipla com maior perda de volume cerebral estão mais propensos a vivenciar a progressão da deficiência1.