Quanto maior o subsídio por parte da empresa ou operadora de saúde, maior a continuidade no tratamento da hipertensão arterial. Essa é a conclusão de um estudo que a Orizon, empresa líder na integração de prestadores de serviços com operadoras de saúde, acaba de concluir. Aqueles pacientes que receberam subsídio de 100% na aquisição de remédios para pressão alta apresentaram 73,20% de persistência, em um período de um ano. Essa porcentagem caiu para 67,03% para pacientes que receberam 90% de subsídio. E os que receberam entre 15% e 40% de subsídio, apresentaram índice de continuidade de apenas 21,20%.

“O trabalho analisou a base de dados do Programa de Benefício de Medicamentos da Orizon. Foram acompanhados durante 12 meses, 17 mil pacientes, mulheres e homens acima dos 40 anos”, explica a gerente de Inteligência em Saúde da Orizon, Cristina Nunes Ferreira.

As quatro drogas selecionadas no protocolo de acompanhamento são bastante relevantes dentro das escolhas terapêuticas contra hipertensão: um Antagonista dos Receptores da Angiotensina II, um Betabloqueador, um Bloqueador de Canais de Cálcio e um Inibidor da Enzima Conversora de Angiotensina.

A taxa média de persistência no tratamento foi de 52,40%, nos 8.988 pacientes pesquisados dentro da metodologia de MPR (Medication Possession Ratio), que compara os dados da aquisição do medicamento, com o período definido no estudo. “Não podemos afirmar ou defender nesse estudo, e não temos essa pretensão, quais os motivos que fizeram com que alguns pacientes não aderissem ao tratamento medicamentoso. Nosso objetivo foi verificar apenas se os diferentes níveis de subsídios financeiros envolvidos nesses programas de benefício em medicamentos são representativos para a persistência e continuidade dos tratamentos em hipertensão arterial”, esclarece Cristina.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão não tratada reduz a expectativa de vida das pessoas em 16 anos. Os remédios são capazes de controlar a pressão e proteger órgãos como coração, cérebro, rins, olhos e artérias, reduzindo os riscos de complicações e aumentando a expectativa de vida. A adesão ao tratamento pode reduzir significativamente as 320 mil mortes por ano causadas pelas doenças cardiovasculares.

Sobre a Orizon

A Orizon atua como uma integradora de serviços que atende os mercados de saúde, seguros e benefícios, com soluções que transformam e otimizam os processos das empresas do setor, gerando ganho de qualidade, melhoria operacional e redução de custos, além de prestar serviços de gestão de saúde oferecendo descontos na compra de medicamentos, ou a entrega em domicílio, no caso de pacientes crônicos, garantindo uma maior adesão, persistência aos tratamentos e melhora na qualidade de vida dos beneficiários de seus clientes.

A Orizon conecta cerca de 17 milhões de vidas a mais de 140 mil prestadores, entre hospitais, clínicas, laboratórios, além de 8 mil farmácias.

Devido ao grande volume de dados de atendimentos na saúde suplementar e compra de medicamentos, a empresa é capaz de gerar informações estratégicas para o mercado, com dados significantes para o setor, e assim gerar valor na gestão de saúde da população.