Com os avanços nas pesquisas com células-tronco, a moderna odontologia antevê a terceira dentição como possibilidade futura. Experiências bem-sucedidas na Inglaterra e nos Estados Unidos dão conta de que cientistas já produziram tecidos de suporte e estruturas dentais em animais. “Os estudos caminham agora rumo aos tecidos bucais em humanos”, descreve Dr. Wells Trigueiro, da Orthos Odontologia.

A expectativa é de que ocorra uma mudança na atividade odontológica. Procedimentos realizados hoje em ampla escala, como os implantes, deverão experimentar redução. “Nossa atividade estará definitivamente ligada a outros campos científicos, como medicina, engenharia de tecidos, bioquímica e outros. Mais que reparar, atuaremos na regeneração das estruturas dentárias”, comenta Dr. Wells.

Há diferentes tipos de células-tronco. As embrionárias são capazes de se multiplicar e dar origem a qualquer tipo de célula e tecidos no corpo humano. Já as adultas são limitadas e usualmente produzem tecido idêntico ao local de sua origem. “No caso da odontologia, já foram isoladas células-tronco a partir da polpa de dentes de leite humanos”, conclui Dr. Wells. O desafio agora é induzir o desenvolvimento de gengiva e dente em seus devidos lugares.