O piercing é considerado uma tradição de vários povos há milhares de anos. Atualmente é visto como uma prática de beleza ou estilo que ganha mais adeptos a cada dia, principalmente, nesta época do ano, o Verão. Contudo, antes de aderir à moda, é preciso levar em conta os riscos de doenças e infecções que podem decorrer do procedimento e do uso constante da peça.
A escolha do local que receberá o piercing deve ser bem avaliada, pois algumas partes do corpo são úmidas e pouco arejadas e podem acarretar em complicações decorrentes de vírus, como a Hepatite e Herpes simples, ou bactérias como Tétano e Tuberculose, além de vários tipos de inflamações.
Segundo Dr. Gilberto Ulson Pizarro, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, “tanto o material do piercing, quanto a higienização do instrumento utilizado para a perfuração e a limpeza do local a ser aplicado, são essenciais para o primeiro passo contra a proliferação de microorganismos”. No entanto, é importante salientar que mesmo com uma boa higienização na hora da aplicação, não existe uma região isenta do risco de infecções. “Mesmo tomando os principais cuidados de higienização, não é possível prever quem poderá apresentar reações e complicações com a colocação do piercing. Precisamos lembrar que é um processo invasivo que pode trazer riscos à saúde”, afirma o especialista.
Após a colocação do piercing, fique atento (a) e siga algumas medidas básicas de higienização que podem ajudar em uma cicatrização mais rápida. As dicas são: mantenha o piercing sempre limpo, lave o local com sabonete antisséptico, duas ou três vezes ao dia; mantenha o local sempre seco e arejado; nunca retire as casquinhas, elas devem cair naturalmente para cicatrizar melhor e evite banhos de mar ou piscina, além de sauna nos primeiros meses.
Preste atenção! Inchaço e vermelhidão por mais
de uma semana podem ser sinais de inflamação,
ou seja, seu sistema imunológico rejeitou o
corpo estranho – o piercing – e nesta hora a
avaliação médica é essencial. “Em resumo:
verifique com cuidado qual a região que o
piercing será colocado, avalie o profissional
que fará a aplicação, preste atenção à
higienização, faça acompanhamento para não
ter problemas futuros e observe a reação do
seu corpo ao o piercing”, finaliza o médico.
Sobre o Hospital Paulista
Fundado em 1974, o Hospital Paulista ampliou competência para outros segmentos, durante sua trajetória, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, Halitose, procedimentos para Cirurgia Cérvico Facial, bem como Buco Maxilo Facial.
Em localização privilegiada (próximo ao Metrô Vila Mariana), possui 42 leitos, dois de UTI e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, por mês: 600 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e Pronto Socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.
Referência em Otorrinolaringologia e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo à zero. Dispõe de profissionais de alta capacidade, professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferece excelentes condições de suporte especializado 24 horas.