Com o aumento da expectativa média de vida do brasileiro, a busca por tratamentos estéticos tem se tornado uma alternativa muito procurada. A novidade com relação às tecnologias utilizadas para rejuvenescimento e manchas é a Radiofrequência Fracionada, um procedimento não invasivo que estimula a formação de novo colágeno, diminuindo as rugas, as manchas e os vasos no rosto.

Segundo a dra. Leila dos Reis Ortiz Tamiso, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, trata-se de uma técnica moderna e muito mais eficaz que o peeling e o laser, por exemplo. “A radiofrequência se utiliza de calor ao invés de luz como no laser, o aquecimento resulta na formação de novo colágeno que preenche e sustenta a pele, mas sem o risco de queimá-la” explica.

A moderna técnica é considerada um grande avanço estético, pois permite minimizar e atenuar os sinais de envelhecimento do rosto, pescoço, flacidez e manchas, isto sem cirurgia e sem grandes riscos para a pele. O tratamento funciona através do aquecimento volumétrico da pele profunda que promove a contração das moléculas de colágeno e aumenta a produção de neocolágeno gerando assim a melhora esperada da pele.

O tratamento chega a níveis mais altos de intensidade pela diferença da utilização das energias combinadas com a radiofrequência sem os níveis de queimar a pele: “a radiofrequência fracionada é uma ótima opção para o rejuvenescimento sem os temidos transtornos da recuperação, ao contrário, é um procedimento rápido e com o mínimo de desconforto” explica dra. Leila.

Esse procedimento só não deve ser aplicado em gestantes e portadores de marca-passo, pois pode interferir no funcionamento do aparelho. Mas vale ressaltar que é importante a avaliação médica para identificar o fototipo do paciente, para adequar a intensidade do aparelho e avaliação da cor da pele.

Para manter os resultados, o ideal é realizar três sessões. “Após um mês da primeira aplicação é notório os resultados positivos que são mantidos por um ano, mas é imprescindível o constante uso de bloqueador solar, além de proteger o local tratado com o uso de bonés e chapéus”, finaliza a médica.