O Relatório de Acompanhamento Orçamentário e Financeiro da Secretaria da Saúde de São Paulo, do segundo trimestre de 2009, apontou que no primeiro semestre deste ano os recursos represados da pasta da saúde somaram R$ 644,4 milhões, o mesmo que 12% do orçamento anual atualizado para o setor, de R$ 5,4 bilhões. As informações vão contra a promessa do prefeito municipal, Gilberto Kassab, de não congelar verbas na área da saúde. Ainda, de acordo com o relatório, a ampliação e reforma de equipamentos de saúde teve R$ 79,7 milhões congelados de um orçamento anual de R$ 104,1 milhões.
O documento, entregue à Câmara Municipal, também mostra que o congelamento atingiu a verba prevista para a construção de três novos hospitais até 2012. Para 2009, a meta era destinar R$ 90 milhões para o início da construção das novas unidades na Vila Brasilândia, em Parelheiros e na Vila Matilde, porém R$ 45 milhões foram congelados no primeiro semestre do ano. Ao todo, no período também foram congelados R$ 30,5 milhões para a construção de novos equipamentos de saúde – ou 70% dos R$ 43,9 milhões presumidos. Além disso, apenas uma AMA foi concluída, das 10 previstas para 2009.  
Diante dos resultados do relatório, a Secretaria de Saúde informou que os serviços de pronto atendimento não estão sendo afetados pelo congelamento. A pasta ressalta ainda ter investido mais de R$ 10 milhões só por causa da gripe A (H1N1).
*Com informações de O Estado de S.Paulo
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