A Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Santa Helena está de cara nova e muito mais moderna. Inaugurado nesta terça-feira (19), o espaço é destinado a pacientes da UTI geral e UTI cirúrgica. Seus 28 leitos somam-se aos 22 da ala cardiológia, inaugurada em outubro de 2012. Ao todo, são 50 leitos dispostos de forma a segmentar a unidade em níveis de criticidade e tipo de atendimento.
A UTI cirúrgica, por exemplo, está destinada a pacientes do pós-operatório. Caso algum deles apresente alguma infecção durante sua estada, será transferido para isolamento na ala geral. Isso torna o ambiente menos propício às infecções na seção pós-operatória. O coordenador da UTI, o cardiologista intensivista Dr. Gustavo Rodrigues, explica a importância dessa segmentação. “Essa nova configuração da UTI irá gerar, além de maior segurança, uma melhor adequação terapêutica”, destaca.
Outra vantagem da unidade é a proximidade com o Centro Cirúrgico e com a Hemodinâmica do hospital. Ambos localizam-se no mesmo andar, tornando o acesso rápido aos profissionais em casos de intercorrências. A proximidade traz mais segurança ao atendimento, com possibilidades de deslocamento rápido de anestesistas à unidade fechada, além de dispor de salas cirúrgicas inteligentes para intervenções de alta complexidade.
Segundo Rodrigues, a especialização da equipe é o diferencial da unidade. O corpo assistencial é essencialmente composto por enfermeiros e técnicos especializados no atendimento a pacientes intensivos. A unidade intensiva conta, ainda, com equipe de seis médicos cardiologistas, todos titulados pela Associação Brasileira de Medicina Intensiva (AMIB).
Protocolos Clínicos Gerenciados – A atuação das equipes na implementação de protocolos clínicos gerenciados é uma preocupação do hospital. De acordo com Dr. Gustavo, diversos protocolos estão atualmente em funcionamento, com equipes médica e assistencial treinadas para atuarem nessas eventualidades. “Hoje temos implantados os protocolos de Sepse, Glicemia, Prevenção de Pneumonia associado à Ventilação Mecânica, Protocolo de Profilaxia de Trombose Venosa Profunda, e em fase de implantação os protocolos de Acidente Vascular Encefálico (AVE) e Síndrome Coronariana Aguda”, finaliza.