A ECO Sistemas, especialista em gestão de saúde pública, ministrou treinamento para a Fundação Municipal de Saúde de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. A empresa mantém contrato de prestação de serviços de tecnologia da informação (TI) com órgão, há dois anos, e, rotineiramente, oferece atualização sobre as soluções utilizadas pelos funcionários públicos em suas unidades de atendimento à população.

Cerca de 80 pessoas foram treinadas sobre as ferramentas de faturamento do sistema Klinikos (criado pela ECO e responsável pela integração dos setores e serviços de atendimento da FMS); e sobre como tornar seu trabalho mais produtivo e com confiabilidade. Além de conhecer a história do Sistema Único de Saúde (SUS), suas particularidades e funcionamento.

Especialistas em faturamento SUS e sistema Klinikos, os colaboradores da ECO Sistemas Maria de Biasi, Marcos Távora e Robson Costa se revezaram no desenvolvimento do treinamento. Eles dividiram o programa e cada um apresentou um módulo num turno especifico. Para os instrutores da ECO, se cada um fizer sua parte dentro do fluxo de atendimento, o faturamento será automático porque a ferramenta organiza todas as informações inseridas. O responsável do setor faz o trabalho de auditoria dos dados. Ou seja, concentra-se mais e não desprende tempo e conhecimento para corrigir falhas desnecessárias.

Nos dias atuais, a questão do registro correto dos gastos de saúde é muito importante para o Ministério da Saúde. Quem informa menos gastos, recebe menos recursos, o que pode comprometer todo um projeto de administração de saúde municipal. Sendo assim, os dados não podem ser subinformados.

A equipe da ECO Sistemas destacou que quem fatura as informações não pode estar em todos os lugares controlando os procedimentos feitos. É responsabilidade geral da equipe emitir dados certos, neste cenário, com inserção no Klinikos. Os participantes do treinamento agradeceram as informações sobre a história da saúde no Brasil, os sistemas que antecederam o SUS, a responsabilidade social do sistema (Lei 8.142/90) e a importância dos registros do atendimento que constroem o perfil epidemiológico da população e a organização do serviço.

Este tipo de ação visa orientar o uso adequado dos códigos de faturamento, já inclusos no sistema, de acordo com a sua natureza, grupo, subgrupo e esfera administrativa dos serviços prestados. “Como criadores do Klinikos, temos um papel importante na difusão de suas funcionalidades. É primordial também valorizar os servidores, porque a tecnologia precisa do homem para funcionar plenamente. Eles entendem que a falta de informações em saúde prejudica o teto financeiro do Estado e dos municípios nos repasses para investimentos na saúde, o que reflete diretamente na qualidade de vida da população que mais necessita dele”, completa Maria de Biasi.