São Paulo, 14 de março de 2013 – Quebrar o silêncio de uma doença que pode ficar até 20 anos no organismo sem se manifestar sintomaticamente e afeta mais de cinco milhões de brasileiros. Este é o objetivo das campanhas que estão sendo realizadas em várias cidades do país.

Para combater as hepatites virais, promovendo o diagnóstico precoce, a Caravana da Hepatite C, vai levar equipes especializadas para realizar testes gratuitos em pessoas de entre 30 a 69 anos e que apresentem fatores de risco para a doença, por exemplo, aquelas que receberam uma transfusão de sangue ou similares antes de 1992, fizeram alguma cirurgia de grande porte ou tratamento para problemas renais, como hemodiálise, profissionais de saúde e usuários de drogas.

Quem apresentar resultado positivo poderá ser encaminhado para acompanhamento médico especializado, além de receber informações sobre as maneiras de se prevenir e possíveis tratamentos.

Criada pela Roche, a Campanha “Hepatite C. Quebre o Silêncio” acontece entre 18 e 29 de março, durante a semana, nas estações Barra Funda (18 a 22/3) e Guaianazes (25 a 29/3) da CPTM de São Paulo.

As ações contribuem para rastrear a infecção pelo vírus da hepatite C por meio de testes rápidos, e enfrentar um grande desafio da área de saúde pública no Brasil.

Números alarmantes demonstram o cenário de infecção pelo vírus da hepatite C no mundo: cerca de 90% dos infectados só a descobrem quando o problema já está muito avançado. No Brasil, estimativas mostram que há aproximadamente três milhões de pessoas infectadas e a doença representa a principal causa de transplantes de fígado no país. Mundialmente, mais de 500 milhões de pessoas estão infectadas com os vírus das hepatites B ou C – um índice dez vezes maior do que o número de portadores do HIV/Aids.

SERVIÇO:

Campanha “Hepatite C. Quebre o Silêncio” na CPTM

Locais: Estação Barra Funda (18 a 22/3) / Estação Guaianazes (25 a 29/3)

Horário: das 11h às 20h

A doença

O vírus HCV, causador desta forma da doença, é transmitido pelo contato com sangue contaminado. As formas mais comuns de contágio são o uso de agulhas e seringas compartilhadas e a manipulação de materiais contaminados que cortem ou perfurem a pele, como lâminas, bisturis e alicates.

Cerca de 90% dos infectados não sabem que estão com a doença e só descobrem quando o problema já está muito avançado, podendo apresentar quadros graves como cirrose ou câncer no fígado.

Fatores de risco

Usuários e ex-usuários de drogas que compartilhavam agulhas ou instrumentos para uso de drogas inalatórias, ex-atletas que dividiam medicamentos com seus companheiros (como injeções de energéticos, vitaminas e outros), têm maiores chances de estarem com o vírus da hepatite C. Além disso, todas as pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1992, inclusive transplantados, podem estar infectadas. Antes dessa data, o sangue das doações não era analisado para detecção desta forma de hepatite.

Quanto mais precoce for o diagnóstico dos pacientes com hepatite C, maiores são as chances de cura com o tratamento adequado. Cerca de 20% dos infectados eliminam o vírus espontaneamente. Entre os 80% restantes, quase dois terços se recuperam se tratados corretamente.

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Gustavo Viana – (11) 3526-4571

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