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Campanha destaca como as tecnologias digitais britânicas podem apoiar a resposta mundial à COVID-19

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O Reino Unido lançou um Playbook de Saúde Digital para apresentar tecnologias inovadoras que oferecem cuidados acessíveis, econômicos e sustentáveis e que podem apoiar os sistemas de saúde e hospitais do mundo todo em resposta à COVID-19, bem como uma série de outros desafios dos sistemas de saúde.

A Campanha de Saúde Digital do Governo Britânico "The First 100 Playbook" foi compilada por uma equipe de especialistas do setor e conta com uma seleção diversificada de produtos e serviços inovadores, muitos dos quais estão sendo usados no próprio Reino Unido para melhorar a saúde dos pacientes tanto no sistema nacional do país, o NHS, quanto na prestação de cuidados do setor privado.

“A pandemia de coronavírus forçou os sistemas de saúde a seus limites, levantando questões importantes como a forma de rastrear suspeitas de infecção, diagnosticar e tratar pacientes remotamente, aliviar a pressão e liberar maior capacidade em ambientes de saúde. As soluções digitais de saúde britânicas podem desempenhar um papel crucial para melhorar o alcance, o impacto e a eficiência da saúde moderna”, explica Arly Belas, Líder Regional na América Latina e Caribe para os setores de Saúde e Ciências da Vida.

O Reino Unido está na vanguarda da transformação dos serviços de saúde utilizando soluções digitais para prevenir, diagnosticar e gerenciar doenças crônicas de forma mais eficaz. A colaboração entre o Reino Unido e o Brasil promove oportunidades de compartilhar experiências para o avanço e melhoria de soluções inovadoras. O Reino Unido já colabora com a expansão da saúde digital no Brasil, como é o caso do Programa Saúde Digital do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) que recebe apoio do Governo Britânico. O programa busca desenvolver soluções digitais para atender mais pacientes e com maior segurança ao expandir o serviço de teleconsultas.

O Reino Unido entende ainda que para implementarmos uma saúde digital a gestão e acesso seguro dos dados de cada cidadão é fundamental e nesse sentido também desenvolvemos projetos de cooperação entre o NHS e o SUS nas áreas de atenção primária, dados e informação e inovação. Em maio de 2020, foi instituída no Brasil a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), plataforma nacional de interoperabilidade de dados em saúde no âmbito do projeto federal Conecte SUS, visando a transformação digital da saúde no Brasil e a troca de informações entre os pontos da Rede de Atenção à Saúde, permitindo a transição e continuidade do cuidado nos setores público e privado. Para isso, o Reino Unido trabalhou junto com o DataSUS para desenvolver os portais do ConecteSUS para gestores, profissionais de saúde e cidadãos que podem todos acessar seus dados de maneira fácil e rápida.

A cooperação internacional é, portanto, vital nesse contexto de novas transformações. O Reino Unido é um líder global em inovação em saúde digital com pesquisas de classe mundial e capacidade tecnológica vibrante.

As inovações listadas no Playbook de Saúde Digital podem oferecer suporte aos estabelecimentos de saúde brasileiros de diversas maneiras, desde comunicação de dados em tempo real até o gerenciamento de pessoal em escala e o monitoramento de vias virtuais. Há também soluções para cuidados em casa, abordando questões como solidão e isolamento, autocuidado e monitoramento e consulta remotos. Essas soluções também podem motivar os pacientes a desempenhar um papel ativo no gerenciamento de sua própria saúde a longo prazo. As empresas britânicas estão prontas para exportar e passaram por um rigoroso processo de verificação que avaliou sua ética e seus valores, sua singularidade global e seu compromisso com a exportação e expansão internacional.

“A pandemia criou mais oportunidades de colaboração internacional, e é por isso que estamos trabalhando em estreita colaboração com o Brasil para mostrar como opções comprovadas e testadas pelo Reino Unido podem fornecer soluções de saúde digital, ao longo de todo a trajetória do paciente”, diz Belas.

E o momento para essa colaboração não poderia ser mais propício. No Brasil, a prática da telemedicina foi autorizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em caráter excepcional, enquanto durar a situação de emergência da saúde pública no país, causada pela pandemia do Covid-19. Agora, a intenção é criar uma regulamentação permanente para a telessaúde.

O Reino Unido segue comprometido em continuar desenvolvendo relações positivas de benefício mútuo com países como o Brasil para alavancar oportunidades de avançar a saúde digital com inovação e eficiência.

“O Brasil, com o SUS, pode se tornar uma vitrine no mundo para saúde digital. Estamos prontos para apoiar o país nessa empreitada”, completa Belas.

Baixe o 'First 100 playbook'.