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Inteligência Artificial ajudará pessoas a identificarem risco para pré-diabetes via rede social

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Parceria entre a Merck e a Gyant permitirá que a ferramenta possibilite uma pré-triagem sem que a pessoa necessite obrigatoriamente ir até um consultório médico; Identificação e tratamento do pré-diabetes evita evolução ao diabetes tipo 2; Gyant já ajudou mais de 400 mil pessoas a investigar sintomas de zika, dengue, gripe, enxaqueca e outras doenças com alta incidência

A Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, anuncia parceria com a Gyant, solução digital e de Inteligência Artificial (IA) para sistemas de saúde. O objetivo é aumentar a conscientização sobre o pré-diabetes e realizar uma triagem nos pacientes para identificação de possíveis fatores de risco.

A ação se dará em formato de chatbot, alocado no Facebook da Gyant, por meio de perguntas sobre hábitos de vida e histórico familiar que permitem avaliar se o paciente tem potencial para desenvolver a condição. No final do bate-papo, os pacientes receberão informações gerais sobre a doença e aspectos relacionados.

A estimativa é que quase 15 milhões de brasileiros convivam com pré-diabetes no Brasil2, condição que, se identificada, pode ser tratada e evitar uma evolução ao diabetes tipo 21. “Esse é mais um esforço da Merck para conectar os pacientes a soluções para seus problemas. Por conta da pandemia do coronavírus, o paciente tem medo de ir até um consultório para fazer apenas uma consulta de rotina e isso pode acarretar em um atraso nos diagnósticos. Com o Gyant, é possível realizar uma triagem de casa mesmo, aumentar o diagnóstico precoce e tratar o pré-diabetes antes que ele traga mais complicações à saúde”, afirma Luiz Magno, diretor médico na Merck no Brasil.

O termo pré-diabetes é utilizado para definir a categoria de risco aumentado para o desenvolvimento do diabetes mellitus. A sua identificação é feita pela medição dos níveis de glicose no sangue (glicemia): quando estão mais altos do que o considerado normal, porém não o suficiente para estabelecer um diagnóstico de diabetes3.

Estima-se que cerca de 70% dos indivíduos com glicemia de jejum alterada e/ou tolerância à glicose diminuída, quando não tratados, desenvolvem o diabetes mellitus tipo 2 (DM2)4.

Importante destacar que obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídeos estão no grupo de risco, e o tratamento do pré-diabetes é especialmente relevante por ser capaz de retardar a evolução para o diabetes e suas complicações.

A parceria da Merck com o Gyant para ajudar no aumento da busca do diagnóstico de pré-diabetes se deu por conta do sucesso da plataforma em outros momentos no Brasil. A plataforma já ajudou mais de 400 mil pessoas a investigar sintomas de zika, dengue, gripe, enxaqueca e outras doenças com alta incidência. 

Referências

1.     DPP Research Group et al. Reduction in the incidence of type 2 diabetes with lifestyle intervention or metformin. N Engl J Med. Fev 2002; 346(6): 393–403;

2.     International Diabetes Federation Atlas. Edição 2017

3.     SBD. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016). São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016

4.     Perreault L, Pan Q, Mather KJ et al. Effect of regression from prediabetes to normal glucose regulation on long-term reduction in diabetes risk: results from the Diabetes Prevention Program Outcomes Study. Lancet 2012;379:2243-51

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