O termo de acordo elaborado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e apresentado para as entidades médicas nacionais foi um dos principais pontos de debate entre o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Geraldo Ferreira, e o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Maurício Ceschin. A reunião foi realizada na tarde da última quinta-feira (9), na sede da Agência, no Rio de Janeiro.
“Existe uma tentativa do CADE em firmar um termo de acordo com as entidades, mas o documento apresentado até o momento, provoca profundas limitações ao nosso exercício, além de confrontar com atribuições, definidas por lei, da FENAM e dos sindicatos,” destacou Ferreira.
De acordo com ele, o presidente da ANS se dispôs a intermediar o caso na tentativa de um acordo. “Eles vão entrar em contato com o CADE, pediram os pontos do termo no qual somos contrários e propôs uma reunião na próxima terça-feira (14) com as três entidades para encaminhar os pontos de convergência e divergência,” explicou.
Durante a reunião, a relação entre médicos e planos de saúde também foram abordadas. Segundo Geraldo Ferreira, os planos de saúde ocupam posição prioritária no movimento médico e as condições atuais preocupam os diretores da FENAM e dos sindicatos.
“Os honorários pagos aos médicos ainda são preocupantes, somos contra às limitações feitas ao profissional e nos preocupamos quanto ao cumprimento dos contratos com a população. Tentamos estabelecer canais de contato permanente com a ANS, que nos permitam discutir estes problemas,” finalizou.